O programa Partiu Estágio, do Governo do Estado, está com as inscrições abertas. Até o dia 24 de fevereiro, estudantes do nível superior matriculados em cursos presenciais de universidades baianas, que tenham concluído no mínimo a metade da carga horária, podem se inscrever através do site www.programaestagio.saeb.ba.gov.br. São 2.325 novas vagas remuneradas, disponíveis em 62 orgãos estaduais de 49 municípios do estado. Têm prioridade estudantes portadores de deficiência, aqueles que estão cadastrados no CadÚnico dos programas sociais do Governo Federal, e quem cursou todo o Ensino Médio da rede pública ou como bolsista na rede privada.

O edital com todas as informações está disponível no site do programa. Há oportunidade para 109 cursos diferentes. Porém, se o estudante faz licenciatura, mas a vaga disponível for em bacharelado, ele não pode que se inscrever. “O estágio tem que ser feito no curso que o aluno faz. O sistema já prevê que ele pode fazer inscrição para até três órgãos, no curso que ele faz na universidade, nos municípios que ele reside ou estuda. A Lei de Estágio exige que tenha um profissional que supervisione o estágio porque, se órgão não tiver um supervisor da área, o estágio não terá validade”, explicou o coordenador do Partiu Estágio, Agnaldo Barbosa.

Estudante do 7º semestre de Medicina Veterinária, Rafael Gutemberg vai concorrer a uma das vagas. O jovem está de olho tanto na experiência profissional, quanto na remuneração. São 20 horas semanais, com bolsa-estágio de R$455 e auxílio-transporte.  “Minha expectativa é que acrescente mais ao meu currículo. A maioria dos estágios não tem bolsa e eu preciso correr atrás”, afirmou Rafael, que vai concorrer a uma vaga na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab),  Secretaria de Saúde (Sesab) e no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Há oito meses, a estudante do 7º semestre de jornalismo, Dóris Queiroz, faz estágio na Secretaria de Comunicação (Secom). Na Coordenação de Rádio, a universitária vive na prática a rotina de trabalho de uma redação jornalística. A experiência abriu novos horizontes para Dóris, que antes pensava em seguir carreira na televisão, mas foi conquistada pelo rádio. “O estágio aqui me abriu muitas portas. Eu tenho o aprendizado técnico, eu gravo, edito, vejo onde estou errando, o que eu não tenho na faculdade. Eu nem consigo mais fazer o televisionado”, contou a universitária.