Uma queixa de arrombamento foi prestada na polícia civil e o prédio da Câmara se transformou na cena de um crime. Com isso, enquanto a perícia não for realizada, está proibida a presença de qualquer pessoa no interior do imóvel. Esse é apenas um dos desdobramentos da sessão que elegeu o vereador Ruy Machado presidente da Mesa Diretora, na terça-feira (30).

A sessão estava suspensa por determinação do presidente Clóvis Loiola, que acatou requerimento de Roberto de Souza, pedindo a anulação do projeto que garantiu a realização de uma nova eleição para a Mesa – Roberto de Souza teve sua eleição em junho de 2009.

Suspensa a sessão, a Casa foi fechada e a liga da justiça resolveu entrar assim mesmo. Para isso, chamou-se um chaveiro e o serviço foi feito. O resto da história é conhecido: Ruy foi eleito e agora está sendo aclamado pelos partidos vereadores de esquerda o paladino da moralidade, o homem que vai regenerar aquele centro de iniquidades.

Por falar em Ruy Machado, o justo, a justiça se manifestou sobre a ação movida por ele e por Rose Castro contra a eleição de Roberto de Souza. Em seu despacho, o juiz Gláucio Rogério Lopes Klipel determinou a extinção do processo, por falta de interesse processual.

Trocando em miúdos, o juiz entendeu que, como seria realizada outra eleição, a anulação da primeira já não se fazia necessária. Ainda mais que o concorrente dessa é parte autora no processo que buscava anular a outra.

Trocando os miúdos em miudinhos, a decisão do juiz disse, claramente: descasquem seu abacaxi sozinhos, e não ocupem a justiça com suas picuinhas menores!