O secretário da Educação de Santa Luzia, Gervásio Correia, fez contato com O Trombone para esclarecer os fatos sobre uma denúncia de conselheiros municipais da Alimentação Escolar. A acusação dos coneslheiros: a merenda servida nas escolas não era condizente com o que o prefeito Ismar Santana dizia ter sido adquirido em licitação.

Correia desqualifica a denúncia, diz que não passa de uma cortina de fumaça lançada pela oposição para encobrir a tentativa de fazer reprovar as contas do prefeito Ismar Santana. “O que eles querem, na verdade, é fazer com que o município perca as verbas para a merenda escolar. Mas isso é sórdido e desumano”.

A desumanidade da oposição: com as contas rejeitadas, o município perde o convênio com o governo federal e as criancinhas ficam, definitivamente, sem merenda. “Eles deveriam pensar no município, não em seus interesses”, completa.

Na verdade, diz o secretário, o que foi comprado pelo município foi o suficiente para atender a demanda, sendo que alguns itens até poderiam ter faltado, caso não houvesse uma atenção para o bom uso dos produtos. “Falando isoladamente parece mesmo grande quantidade. Falaram em 100 fardos de jabá. Isso, para 200 dias de aula, não é grande coisa. A mesma coisa é com o sal”.

Outra bronca do secretário Gervásio Correia diz respeito aos alegados 151 dias de aula. “Isso seria totalmente ilegal. Se ocorresse, talvez estivéssemos respondendo na justiça. Foram dados os 200 dias. Aliás, como alguns dos conselheiros são também professores, fica fácil provar isso: pergunta se algum deles não cumpriu toda a sua carga horária no ano passado. Porque, de nossa parte, recebemos as cadernetas todas assinadas”.

Em tempo: apesar de alguns dos conelheiros apresentarem a denúncia no dia 22 de fevereiro no Ministério Público, dando como reprovadas as contas da merenda, no mesmo dia, o colegiado do Conselho de Alimentação Escolar se reunia e as aprovava.

“O que houve foi que, em uma reunião anterior, os conselheiros decidiram que o julgamento das contas estava prejudicado, por estar faltando uma nota fiscal, que havia sido extraviada. Quando recuperamos a nota, no Tribunal de Contas dos Municípios, a verdade se restabeleceu e as contas foram aprovadas”, explica Correia.