Funcionários e pacientes que procuram a Unidade de Saúde José Maria de Magalhães Netto, bem no centro de Itabuna, sofrem com a fedentina do lugar. O mau-cheiro, impensável para um ambiente como aquele, causa estranheza quando se observa sua origem.
Boa parte da sujeira – além das fezes humanas – é resultado do acúmulo de lixo ao pé do muro de proteção(?) da unidade. O mais inacreditável: aquela é uma unidade-referência no combate a doenças transmissíveis.
Mas, o que mais se vê em grande parte da área externa são objetos que atraem mosquitos e acumulam água, uma boa morada para o Aedes aegypti e uma boa oportunidade para a proliferação da dengue.
E uma vergonha para todos nós, enquanto sociedade – porque ainda jogamos lixo e fazemos sujeira em locais públicos e irregulares – e para o poder público, já que o problema persiste há muito tempo.
Detalhe: o muro de proteção tem menos de um metro de altura. Já que o povo não tem educação suficiente para não fazer o que faz ali atrás, que pelo menos alguém pense em melhorar a proteção. Também não pode deixar de ser notado que o lixo se concentra embaixo da janela do Departamento de Vigilância à Saúde (foto acima), que funciona anexo à unidade de saúde.
Taí uma tarefa simples, mas que seria de grande valor simbólico, para o novo secretário da Saúde, Geraldo Magela, que tem como uma das metas o combate à dengue e sonha com a gestão plena da saúde.
