Após terem sido cumpridas as formalidades burocráticas, tiveram início os trabalhos no projeto de reflorestamento na Aldeia Igalha, do povo Tupinambá de Olivença, Ilhéus. Na terça-feira (2), representantes da BahiaGás e da Biofábrica, acompanhados do cacique Nani Sussuarana, visitaram as áreas onde serão plantadas as sete mil mudas de essências nativas da Mata Atlântica.

Participaram da atividdade a engenheira ambiental e o técnico administrativo da BahiaGás, Isabela Brito e Vandilson Trindade; o diretor-presidente e o diretor administrativo da Biofábrica, Jackson Moreira e Valdemir José dos Santos. Além das áreas de reflorestamento, também foi identificado o local de instalação de um viveiro para aclimatação e desenvolvimento das outras mudas, que serão produzidas pela própria comunidade indígena, no pós-projeto.

O projeto é regido por um convênio firmado no dia 15 de julho, que prevê ações ambientais em 6,5 hectares, que serão restaurados, reabilitados ou plantados com 7 mil mudas de essências florestais e variedades frutíferas, a exemplo de cacau, goiaba, açaí, graviola entre outras. Serão beneficiadas 150 famílias. O trabalho será desenvolvido pela Biofábrica, que vai atuar desde a produção das mudas até o plantio georreferenciado, com apoio da mão-de-obra da própria comunidade.

Pelo convênio, as mudas serão plantadas em áreas de preservação permanente, devidamente georreferenciadas, preferencialmente às margens de corpos d’água e demais áreas de maior apelo sócio-ambiental. As ações devem seguir o que preconiza o Novo Código Florestal.

A Bahiagás executa a ação como forma de pagamento de serviços ambientais em reparação de danos causados ao meio-ambiente com a construção de seus gasodutos no estado.