O ex-secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, é pré-candidato a deputado federal e avalia a possibilidade de se filiar ao MDB. O blog apurou que as conversas estão adiantadas e envolvem candidaturas estaduais e nacionais. Ele falou sobre sua iminente possível ida ao MDB nesta sexta-feira (22), em entrevista ao programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM 105,9.

O médico indica que a escolha do partido amadureceu, mas não vê sentido em concretizá-la se o MDB não caminhar ao lado do governador Rui Costa e do senador Jaques Wagner, pré-candidato ao Governo da Bahia.

“Eu conversei com todos os partidos que dão sustentação ao governo. Tenho mantido conversas com o MDB, que hoje não está na base do governo, mas estou tentando atrair e trazê-lo para o projeto de governo do próximo governador, Jaques Wagner. E, caso a gente consiga sucesso nessa empreitada, é possível que eu saia pelo MDB”, explicou Fábio.

Regionalização do SUS

Na entrevista, ele também falou do trabalho do Governo do Estado para garantir autossuficiência ao SUS em cada região baiana. Nos últimos anos, a Bahia ganhou 10 hospitais e 21 policlínicas regionais.

Segundo Vilas-Boas, a regionalização da saúde é um modelo de sucesso a ser reproduzido em outros lugares. “Eu quero levar isso para o Brasil. Eu quero levar essa experiência que nós implantamos aqui na Bahia e que vem sendo copiada em vários estados”.

Enfrentamento à pandemia

No enfrentamento da pandemia de covid-19, o estado demonstrou alta capacidade de resposta à crise sanitária, que foi o maior desafio da história recente para os gestores públicos de todo o mundo. De todos os estados do país, apenas o Maranhão tem taxa de mortalidade por 100 mil habitantes menor do que a Bahia, como mostra levantamento (imagem abaixo) do portal Congresso em Foco, publicado na última quinta-feira (21).

Conforme o ex-secretário, isso só foi possível porque a Secretaria da Saúde recebeu apoio de todo o governo, com papel decisivo do governador Rui Costa. “Esse envolvimento pessoal do governador é o que eu reputo como uma das razões pelas quais nós temos hoje a segunda menor taxa de mortalidade do Brasil”, avaliou.