Durante reunião com representantes das redes estadual, municipal e do Todos Pela Educação (federal), a direção do Conjunto Penal de Itabuna (CPI) definiu o início das aulas para o próximo dia 19. A matricula das turmas 2017 estão sendo finalizadas, mas já há a expectativa de um número recorde de estudantes nas diversas modalidades oferecidas pelas três redes.

De acordo com Yuri Damasceno, gerente operacional da Socializa, empresa que administra o CPI em regime de co-gestão com a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap), todo apoio será garantido por parte da empresa, para que as aulas transcorram de maneira tranquila, segura e com o conforto necessário para os profissionais e educandos.

A reunião foi coordenada pela pedagoga Maria Miranêz Santana, coordenadora pedagógica do Colégio Estadual de Itabuna, escola-matriz do anexo do CPI, e teve a participação, além do corpo docente que atua na unidade, de um representante do Ministério Público – Felipe Setenta, da 13ª Promotoria – e do diretor-adjunto (Seap) Bernardo Cerqueira Dutra.

Entre as demandas apresentadas pelos representantes das três redes, estão a adequação acústica nas salas de aula, instalação de ventiladores e adequação dos procedimentos de segurança e de serviços sociais. “A Socializa busca a excelência na prestação dos serviços de gestão prisional, e entende que a educação, assim como demais atividades de ressocialização, que também oferecemos. Não mediremos esforços para garantir toda a estrutura necessária para que tenhamos cada vez maior êxito”.

Cursos

No final de janeiro (dia 28) ocorreu a formatura da turma de Corte e Costura (foto). Além desse, também são oferecidos cursos de serigrafia, cabeleireiro, manicure, marcenaria, artesanato entre outros. Há também na unidade o oferecimento de um curso do idioma Italiano, ministrado por um interno dessa nacionalidade. Todos são certificados e cumprem o que preconiza a Lei de Execuções Penais, em relação à remição e garantia de direitos.