A força-tarefa da Prefeitura de Itabuna chegou na manhã desta quarta-feira, 18, ao Bairro Novo São Caetano por meio do mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti. A união de esforços de várias secretarias do município busca reduzir os índices de infestação predial e as notificações das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) transmitidas pelo vetor Aedes aegypti.

Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde levaram muita informação para população do bairro sobre as formas de evitar a proliferação do mosquito, evitando deixar água parada em quintais, terrenos baldios e outros locais, porque este é o ambiente ideal para o mosquito procriar. Uma equipe do Departamento de Limpeza Pública da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo também esteve presente fazendo a remoção de lixo e entulho através do bota-fora.

Além do trabalho educativo, também foi feita a prevenção e o tratamento nos locais com focos de larvas do Aedes aegypti. A coordenadora da Divisão de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Lucimar Santos Ribeiro, informa que, além do Novo São Caetano, o Vila Anália na sexta-feira, dia 20,  também receberá o Mutirão de Combate ao Aedes aegypti.

“Como agente já tem carro fumacê nesse bairro fazendo a aplicação de inseticida Ultra Baixo Volume (UBV), já fizemos tratamento focal e perifocal. Hoje, viemos fechar o ciclo com o Mutirão, o que incluiu a parte educativa e a equipe da Limpeza Pública para a remoção de lixo e entulho”, informa Lucimar Ribeiro.

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Novo São Caetano, Roberto Miranda, comentou que este trabalho tem sido fundamental para a conscientização da comunidade. Dona Evanilde Galvão, moradora da Rua B, Loteamento Santa Rita, por exemplo, disse que cumpre o seu papel como cidadã. “Preservo todo ambiente limpo dentro da minha casa, porque sei como esse mosquito é perigoso”, acrescentou.

Ao lado da casa de Dona Evanilde, a equipe de combate ao Aedes  aegypti encontrou um terreno baldio com um grande tanque, com água suja e parada. “Fizemos a nossa parte com o tratamento focal e perifocal, além de pulverizar, mas é preciso que o proprietário do terreno adote medidas eficazes para evitar água parada”, pontuou Lucimar Ribeiro.