Tá lá, publicada no blog Notas da Bahia , uma mini-entrevista pelo twitter, do jornalista Giorlando Lima com o ministro Geddel Vieira Lima, que comenta sobre as vaias sofridas na sexta-feira (26), em Itabuna. Ele atribui ao seu desafeto Geraldo Simões a responsabilidade pelos apupos da plateia, e diz que o problema é de índole.

O problema é que Geddel já pegou o jeito. Toda vez que tiver alguma programação em Itabuna ou na região ao lado de Lula e Wagner, ele fará questão de estar presente só para ser vaiado. Claro que ele sabe que depois será defendido pelo próprio Wagner, adversário declarado, e pelo presidente Lula, recordista em popularidade, a quem até a chuva da sexta-feira na cidade lhe foi atribuída.

A verdade da coisa é que petista ou simpatizante vai vaiar o ministro sempre, não por ordem de ninguém, mas porque identifica no peemedebista o traidor do novo projeto político da Bahia e ainda acha sua estampa por demais parecida com a de um antigo coronel que já não está entre nós.

O que esse blog ouviu de um petista hoje resume tudo: "aqui não tem cabestro, para nos mandarem vaiar esse ou aquele. Qual petista de verdade iria querer vaiar aquelas pessoas para ver o presidente e o governador os defendendo?".

Em outras palavras, para esse militante, a vaia seria prejuízo para o PT e para sua maior liderança local, motivo pelo qual não há porque se imputar ao partido ou ao deputado Geraldo Simões qualquer responsabilidade pelo ato espontâneo da militância e dos simpatizantes.

"Quem vaiou, o faz porque sabe quem é Geddel e quem é César Borges", define.