O pré-candidato a prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT), participou de mais uma plenária do Programa de Governo Participativo (PGP), no sábado (21). No encontro, realizado no Colégio Ciso, foram discutidas as prioridades apontadas pela comunidade de diversos bairros do entorno de Fátima. Em seu discurso, Geraldo comentou as reivindicações e criticou a solução apontada pelo governo municipal para a crise da água – a venda da Emasa.

Entre as necessidades apontadas pela população, a crise da água figura como um dos principais problemas. Para Geraldo, é consenso que o município não tem condições de bancar os investimentos necessários para superar a crise do abastecimento de água e do saneamento no município, em torno de R$ 500 milhões.

“Mas vender à iniciativa privada não é a melhor solução. Defendo que seja feito um acordo com o governo do estado: a devolução em troca da construção da barragem do rio Colônia – de forma acelerada – e dos investimentos necessários. O governo do estado pega a Emasa de volta e faz os investimentos que precisamos”, resumiu Geraldo.

A dona de casa Maria São Pedro, do bairro Nova Califórnia, sabe o que Geraldo fala, pela vivência prática. “A gente foi morar lá sem água. Geraldo foi quem botou água na Nova Califórnia. Se não fosse a Emasa, a gente nunca ia ter água encanada?”, questiona, agradecendo a ação do então prefeito Geraldo Simões, em 1996.