Por Carlos Eduardo Sodré


Perde a família o ente querido; perde a sociedade um cidadão correto e participante; perde o jornalismo, a comunicação em si, um profissional de escol: atento, arguto, devotado, fazedor de um jornalismo construtivo, ético e, não raro, corajoso; os seus numerosos amigos e admiradores, perdem uma referencia de sensatez e serenidade, e de lealdade, típicas de um companheiro solidário e generoso como, todos, nele constatamos.
Mas, tenho o dever de – a tudo isso que não é tudo que lhe assinalava a personalidade – adicionar a revelação de ter tido, nele, um grande e querido amigo. O nosso último contato foi uma ligação, que me fez, há cerca de duas ou três semanas, dando-me conta de seu enfático e estimulador apoio ao nosso projeto político-eleitoral. Agradeci e ficamos de nos encontrar antes que o ano se findasse pois queria recolher as suas luzes para enriquecer a minha mensagem.
Deus – que dispõe sobre tudo e todos – houve por bem convocá-lo para perto de Si. Que o tenha sob o seu agasalho, certamente para outros fazimentos, deixando-nos – familiares e amigos – vivendo do respeito, da bondade, da competencia profissional que formam o seu bom legado, não já fosse tão humanamente digna e valiosa a sua presença entre nós.




