O juiz da Vara de Execuções Penais, Antônio Carlos Maldonado, acompanhado dos representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Itabuna (OAB-Itabuna), Dr Moisés Figueiredo, e da Defensoria Pública do Estado da Bahia – 4ª Regional, Drª Priscilla Renaldy, visitaram o Conjunto Penal de Itabuna (CPI), a fim de conhecerem as barreiras sanitárias adotadas pela unidade para conter a disseminação do coronavírus. A visita ocorreu na manhã dessa quarta-feira (20), e todos se disseram satisfeitos com o que viram.

O magistrado e os representantes da OAB e DPE conheceram as ações que foram implementadas pela unidade desde o início da luta contra o coronavírus no estado. As ações de prevenção visam barrar a disseminação do contágio entre colaboradores e, assim, evitar a transmissão para a população carcerária. Todas as barreiras sanitárias preconizadas pelas autoridades de saúde foram implementadas pela empresa Socializa, que operacionaliza a unidade em regime de cogestão com o Governo do Estado.

O diretor do CPI, major PM Adriano Valério Jácome da Silva, guiou os visitantes por todos os setores, explicando todas as ações, desde o transporte dos colaboradores, obedecendo o distanciamento, até o refeitório, que foi reformado e agora só recebe 15 pessoas por vez. Dentre as ações, destacam-se a implantação de uma câmara de desinfecção, que asperge solução de hipoclorito de sódio, além de lavabos nos principais acessos aos diversos setores da unidade, bem como seis monitores de ressocializações destacados para acompanhar e orientar sobre a correta lavagem das mãos.

Outra ação implementada foi a lavagem da área externa da unidade, em que são utilizados produtos desinfetantes apropriados, a fim de garantir maior proteção contra a contaminação pelo coronavírus. Para complementar esse cuidado, todos os veículos que necessitem adentrar a área interna do CPI são lavados. Os visitantes conheceram ainda a área em que funciona o serviço de saúde, que foi totalmente isolado do restante dos setores – ali só adentra pessoal autorizado.

Essas ações se somam a outras, que foram adotadas ainda no início da guerra ao vírus, com a limpeza constante de balcões, mesas, maçanetas, telefones e outros objetos de uso compartilhado. Além disso, colaboradores da área de saúde, monitores de ressocialização e reeducandos que são autorizados a trabalhar na área externa utilizam constantemente equipamentos de proteção individual (EPIs), como forma de minimizar os riscos de contágio.