Uma guerra psicológica está sendo travada na Câmara por esses dias. Se um dos presidentes eleitos entrega uma ata – feita por quem, mesmo? – à justiça, o outro presta queixa contra arrombamento na Câmara.

Enquanto Ruy Machado, eleito na terça-feira (30) para a presidência da Câmara tenta se cercar de garantias que acredita infalíveis, a exemplo de levar uma ata da sessão de terça para a justiça, o outro eleito para o mesmo cargo, Roberto de Souza, contra-ataca com procedimentos administrativos, a exemplo do processo de transição que toma curso a partir dessa semana.

A equipe de transição de Roberto de Souza já requereu relações de bens patrimoniais do Legislativo, de pessoal efetivo e contratado, além dos livros de registro de Leis Municipais e Atos Administrativos devidamente atualizados, bem como informações da frota de veículos da Câmara.