Não dá pra entender. Tanta chuva caindo e alguns bairros de Itabuna na seca total. Apesar do aguaceiro que cai todos os dias, a gloriosa Emasa não faz a única coisa em que não deveria falhar – já que no que diz respeito ao esgotamento a coisa é mais grave: depois de reter, fazer uma justa distribuição de água potável para os itabunenses.

Não socializa com os consumidores o produto que retém da natureza. Não dá mesmo pra entender. Quando o período é de estiagem, como o que já se aproxima, a partir de setembro, a justificativa é que essa operação – de retenção e distribuição – ocorre abaixo do limite prudencial, o que nos faz crer que estamos recebendo um grande favor, o fornecimento do produto mesmo sem a empresa ter condições ideais para isso.

E quando chove tanto, como vem ocorrendo em toda a região há pelo menos duas semanas? O problema seria o excesso de água nos reservatórios, algo que as nossas bombas não estariam acostumadas?

No fundo, apenas uma constante pode ser observada: toda vez que surge conversa de privatização da Emasa, o serviço piora muito. Seria para dar lugar à mesma tática utilizada por FHC e seu grupo, na liquidação de estatais que fez em seus governos?