O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), João Paulo Schoucair, foi aprovado ontem, 11, por unanimidade em sabatina realizada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) para recondução à vaga do CNJ. O promotor de Justiça, que teve o voto dos 22 senadores que integram a comissão, foi um dos dois sabatinados para a vaga do CNJ, ao lado do procurador regional da República, Pablo Coutinho Barreto.
Projeto de lei aprovado pela Câmara de Ilhéus determina divulgação dos remédios distribuídos pelo SUS
Foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Ilhéus, o Projeto de Lei nº 027/2022, de autoria do vereador Edvaldo Gomes (DEM), que determina a obrigatoriedade da exposição do rol de remédios que são distribuídos gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS), nos estabelecimentos que forneçam tais medicamentos.
Segundo o vereador autor do Projeto, a Lei se faz importante pois muitas vezes a população acaba pagando por uma medicação que lhe é garantida por direito, seja por desinformação ou até por má fé dos estabelecimentos. Além da divulgação dos medicamentos, deverá também ser divulgada a lista de descontos em medicamentos oriundos de programas estabelecidos pela Secretaria de Saúde do Estado, Ministério da Salde e órgãos afins.
De acordo com o Projeto, a exposição deverá ser realizada por meio da fixação de lista em mural bem local localizado e de fácil acesso, bem como através de meio eletrônico. A determinação estipulada nesta Lei não abrange os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), salvo se estes realizem tal distribuição. Os estabelecimentos acima mencionados que descumprirem o quanto determinado ficarão sujeitos a penalidades.
Câmara aprova PEC do novo Fundeb em 2º turno e amplia verba federal na educação básica
A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (21), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15, que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e eleva a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio.
O texto-base da proposta foi aprovado em segundo turno por 492 votos a 6, além de 1 abstenção. Pouco antes, no primeiro turno, o placar da votação foi de 499 votos a 7. A PEC seguirá para o Senado.
“Milhares de jovens estão fora da escola, não têm trabalho e não acreditam que essa escola pode melhorar a sua vida”, lamentou a relatora, deputada professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). O novo texto, segundo ela, busca reduzir essa desigualdade. “Não tem sentido uma criança ter R$ 19 mil de custo por ano e outra que não chega a R$ 2 mil em vários municípios brasileiros. Não é esse o País que nós queremos.”
Ela ressaltou ainda que a aprovação do parecer só foi possível graças ao diálogo e ao empenho dos deputados e vai assegurar, “de maneira especial, num País que tem hoje 6,5 milhões crianças fora na escola, que a educação infantil, pela primeira vez, terá prioridade, e prioridade se faz com financiamento, com recursos, com investimentos.”
Aumento gradativo
Segundo o parecer de Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), a contribuição da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa de 2021 a 2026, de forma a substituir o modelo cuja vigência acaba em dezembro.
Nos próximos seis anos, a parcela da União deverá passar dos atuais 10% para 23% do total do Fundeb, por meio de acréscimos anuais. Assim, em 2021 começará com 12%; passando para 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; e 23% em 2026.
Os valores colocados pelo governo federal continuarão a ser distribuídos para os entes federativos que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação. Da mesma forma, o fundo continuará recebendo o equivalente a 20% dos impostos municipais e estaduais e das transferências constitucionais de parte dos tributos federais.
Em 2019, o Fundeb distribuiu R$ 156,3 bilhões para a rede pública. Atualmente, o fundo garante dois terços dos recursos que os municípios investem em educação. Os repasses da União, que representam 10% do fundo, não entram no teto de gastos (Emenda Constitucional 95/16).
* Fonte: Agência Câmara de Notícias