O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), João Paulo Schoucair, foi aprovado ontem, 11, por unanimidade em sabatina realizada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) para recondução à vaga do CNJ. O promotor de Justiça, que teve o voto dos 22 senadores que integram a comissão, foi um dos dois sabatinados para a vaga do CNJ, ao lado do procurador regional da República, Pablo Coutinho Barreto.
Texto-base da PEC da Transição é aprovado em 1° turno
A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da PEC da Transição (PEC 32/22), que permite ao novo governo deixar de fora do teto de gastos R$ 145 bilhões no Orçamento de 2023 para bancar despesas como o Bolsa Família, o Auxílio Gás e a Farmácia Popular. Foram 331 votos a 168.
Para concluir a votação em primeiro turno, os deputados precisam analisar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto.
De acordo com o substitutivo do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), o espaço orçamentário não valerá para 2024, como constava do texto vindo do Senado. Devido às mudanças, a matéria retornará àquela Casa para nova votação.
Outra alteração feita decorre do acordo entre as lideranças partidárias e o governo eleito para alocar os recursos das emendas de relator-geral do Orçamento 2023, consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira (19). Pelo acordo, esses recursos serão rateados entre emendas individuais e programações de execução discricionária pelo Executivo (de execução não obrigatória).
Pelo texto, o relator-geral poderá apresentar até R$ 9,85 bilhões em emendas para políticas públicas (50,77% dos R$ 19,4 bilhões das emendas de relator consideradas inconstitucionais). A outra metade foi direcionada para emendas individuais, que passam de R$ 11,7 bilhões em 2023 (R$ 19,7 milhões por parlamentar) para cerca de R$ 21 bilhões. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)
Projeto de Lei que insere profissionais de psicologia e serviço social nas escolas é aprovado na Câmara de Ilhéus
A Câmara Municipal de Ilhéus aprovou ontem (08) o Projeto de Lei de autoria do vereador Alzimário Belmonte, o Gurita (PSD), que dispõe sobre a obrigatoriedade da inserção do profissional de psicologia e serviço social nas redes públicas de educação básica do município. Para entrar em vigor, a lei agora depende da sanção do prefeito Mário Alexandre. “A presença destes profissionais é de suma importância, uma vez que podem intervir em questões subjetivas, coletivas e singulares do processo de ensino-aprendizagem”, justifica Gurita. “Além disso, tal presença é fundamental para agregar subsídios na educação de qualidade para todos, bem como para construir laços de confiança e parceria entre os diferentes atores da comunidade escolar, inclusive com familiares e responsáveis”, completa o autor da proposta.
De acordo com o PL, o psicólogo e o assistente social integrarão equipes multiprofissionais para atender necessidades e prioridades definidas pela politica de educação do município. O assistente social deverá subsidiar a elaboração de projetos pedagógicos, planos e estratégias, a partir de conhecimentos de politicas sociais, bem como do exercício e da defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade. Também passa a participar da elaboração, execução e avaliação de políticas públicas voltadas a educação, intermediar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem de modo a assegurar a universalidade de acesso aos bens e serviços de politicas sociais.
Vai poder ainda intervir e orientar situações de dificuldades no processo de ensino- aprendizagem, evasão escolar, atendimento educacional especializado e aprimorar a relação entre a escola, a família e a comunidade, de modo a promover a eliminação de todas as formas de preconceito. O PL também favorece o processo de inclusão e permanência do estudante com necessidades educativas especiais na perspectiva da inclusão escolar e vai atuar junto às famílias no enfrentamento das situações de ameaça, violação e não acesso aos direitos humanos e sociais.
Já os psicólogos passarão a promover processos de ensino-aprendizagem mediante intervenção psicológica, orientando ações e estratégias voltadas a casos de dificuldades nos processos de ensino-aprendizagem, evasão escolar, atendimento educacional especializado. Também passa a realizar avaliação psicológica ante as necessidades específicas identificadas no processo ensino-aprendizado, auxiliando equipes da rede publica de educação básica na integração comunitária entre a escola, o estudante e a família. Vai ainda contribuir na formação continuada de profissionais da educação e oferecer programas de orientação profissional, além de colaborar com ações de enfrentamento à violência e aos preconceitos na escola.