No início dessa semana, a notícia de que cerca de 150 funcionários haviam sido desligados do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, gerou repercussão entre servidores e usuários do sistema público de saúde.
Em nota divulgada ontem (7), a Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), responsável pela administração do hospital, esclareceu que as dispensas cumprem uma decisão judicial. A medida atende a uma ação movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que questionava a contratação de profissionais por meio de vínculos considerados precários.
De acordo com a FASI, o concurso público vigente já está em fase de admissões, que vêm sendo realizadas de forma gradativa para evitar prejuízos no atendimento à população. A administração também negou o fechamento de setores, como a Enfermaria A e o CTI 3, informando que os ajustes em curso são temporários e relacionados a reformas estruturais.
A direção do hospital destacou ainda a necessidade de mais recursos dos governos estadual e federal para garantir o funcionamento pleno dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), além de maior colaboração dos municípios que encaminham pacientes à unidade.
Referência regional, o Hospital de Base de Itabuna funciona em regime de “portas abertas” e atende pacientes de diversas regiões da Bahia, incluindo o sul, extremo-sul e oeste do estado.






