Por Arnold Coelho
A Turma da Caminhada realizou, na manhã de domingo, dia 18 de maio, mais uma trilha bruta. Desta vez, 25 dos 51 aventureiros inscritos compareceram — mesmo com a previsão de chuva na serra e a certeza de muita lama. Os 25 aventureiros “insanos” e “loucos” por aventura subiram a montanha mágica debaixo de uma prazerosa garoa, que nos acompanhou por boa parte da subida.
Pegamos o cacau dentro da fazenda de Herlon, ao som da chuva que caía e do ribeirão do Córrego Grande (cheio), descendo serra abaixo. Chegamos ao sítio de Val e Dantas, onde a recepção foi a melhor possível: um delicioso mungunzá, café quentinho feito na hora e um licor para aquecer alguns aventureiros.
Depois de descansar, hidratar, comer e colocar o papo em dia, continuamos nossa aventura, subindo as intermináveis ladeiras do Córrego Grande até a fazenda de Abel de Furtuoso, nossa segunda parada. Em Abel, paramos para contemplar Ibicaraí e, mais uma vez, alimentar a máquina — afinal, a subida é desgastante, e precisávamos recarregar as baterias.
Em seguida, seguimos subindo por uma longa ladeira de barro, contornando a montanha, onde fomos literalmente “engolidos” por uma nuvem carregada de chuva até o terceiro ponto de descanso. Lá, paramos para beber água de coco e nos preparar para descer o cacau até o sítio de Alvinho e Sueli. A descida do cacau é o trecho mais complicado da aventura, com muita lama e a certeza de algumas quedas dos aventureiros.
Chegamos ao Sítio Cantinho da Paz (de Alvinho e Sueli), nossa quarta e última parada, e, mais uma vez, fomos muito bem recebidos: cafezinho quente e mais licor para alguns integrantes. Depois de um momento de contemplação do local, seguimos para Ibicaraí — cansados, sujos de lama e com a alma limpa e purificada — já pensando na próxima caminhada.
