Reajuste salarial: Professores de universidades estaduais da Bahia “cruzam” os braços durante 24 horas

Reajuste salarial: Professores de universidades estaduais da Bahia “cruzam” os braços durante 24 horas

Professores das Universidades Estaduais Baianas paralisaram as suas atividades nesta terça-feira (31) e realizam atos locais nos portões de cada universidade. Aprovada em assembleias, a paralisação é parte do calendário de lutas da campanha salarial da categoria que, atualmente, pede a retomada da mesa de negociação permanente com o governador Rui Costa (PT) e um reajuste salarial acima da inflação.

Com o objetivo de chamar atenção do governo e dialogar com a sociedade, os quase 280 cursos de graduação, 180 cursos de pós-graduação e 50 mil estudantes que são abarcados pela Uneb, Uefs, Uesb e Uesc estão com as atividades acadêmicas sem funcionamento por um dia.

Na UESC, além de paralisar as atividades, a ADUSC realizou um ato público em frente aos portões da universidade, a partir das 07h30.

Mobilização e motivos para a luta

A defesa das Associações Docentes é que valorizar professores e universidades não é gasto, é investimento. As universidades estaduais são um patrimônio do povo baiano e no enfrentamento à pandemia provaram, mais uma vez, a importância do trabalho docente das estaduais no que tange a sua produção científica regionalizada. Com pesquisa e extensão, professores da Uneb, Uefs, Uesb e Uesc colaboram com o poder público, produzindo EPIs, monitoramentos, ofereceram atendimento às pessoas infectadas, formação e outros insumos estratégicos voltados para sociedade civil e profissionais da saúde.

Contudo, apesar da importância, a categoria docente se queixa de que a realidade deles, atualmente, é de desvalorização. A principal queixa dos professores é a questão salarial. Após 7 anos de espera, o Governo do Estado aplicou um reajuste para os docentes abaixo da inflação do ano de 2021. Com salários congelados desde 2015, quase metade do salário desses profissionais foi corroído pela inflação nos últimos anos, de modo que a luta da categoria hoje é por um reajuste salarial que, de fato, recomponha as perdas e a inflação.

 

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