Por Arnold Coelho
O ano de 2024 começa como terminou 2023: extremamente quente, com chuvas estranhas e volumosas vindas do Sul e com a diminuição do El Niño; as guerras entre Rússia e Ucrânia e o interminável conflito (que virou guerra) entre palestinos e judeus – por um pedaço de ‘terra santa’ – e o planeta chegando à marca de 8 bilhões de habitantes, segundo a ONU.
Diversos veículos de informação, tanto nacionais como internacionais, deram destaque para essa importante marca (8 bilhões de pessoas), que de certa forma assusta, pois quando a população cresce (e tem crescido muito a partir do século 20) vem com o crescimento a certeza de maior consumo dos recursos naturais, que diariamente são destruídos pelo homem.
Fiz uma pequena pesquisa e até o Ano 1 da era cristã o planeta tinha cerca de 300 milhões de pessoas e só bateu a marca do primeiro bilhão em 1804; o segundo bilhão aconteceu em 1913; o terceiro bilhão aconteceu em 1960; o quarto bilhão chegou em 1974 e o quinto bilhão apenas 13 anos depois, em 1987. Em 1999 o planeta chegou aos 6 bilhões; em 2011 alcançamos 7 bilhões e em novembro de 2023 batemos a marca de 8 bilhões de pessoas.
As projeções dos especialistas indicam que até 2054 o planeta alcançará a marca de 10 bilhões de pessoas. Por sua vez, o Brasil terá chegado aos 259 milhões de habitantes.
De acordo com um artigo publicado no site www.ecoresponse.com.br, o ideal seria o planeta ter cerca de 4.5 bilhões de habitantes para não termos problemas com alimentação e recursos naturais. No mesmo artigo é dito que a população mundial começará a diminuir entre 2060 e 2070.
O que assusta é o crescimento populacional acontecer tão rápido em tão pouco tempo, e nós, na mesma velocidade, estamos destruindo o nosso planeta e as nossas riquezas naturais. A tendência é que água potável, alimentos (e em um futuro próximo) ar puro, fiquem escassos para a maioria da população.
Ou paramos para repensar a vida humana e o cuidado com o nosso planeta ou em breve as pessoas irão morrer de fome, sede e falta de ar puro.