



Vídeos compartilhados nas redes sociais na manhã deste domingo (30) mostram agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fechando estradas de estados da região do Nordeste e bloqueando a passagem de eleitores vestidos de vermelho.
Um dos vídeos mostra uma blitz na entrada de Cuité, Paraíba. A intenção da realização de tal manobra por parte do governo Bolsonaro (PL) já era denunciada desde sábado (29).
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, proibiu a atuação da PRF em qualquer operação relacionada ao transporte público de eleitores neste domingo, ordem que está sendo descumprida.
A presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman, está orientando que imagens das arbitrariedades sejam encaminhadas ao Diretório Nacional do PT. “Ontem, o TSE proibiu qualquer operação da PRF relacionada ao transporte público, gratuito ou não, disponibilizado aos eleitores(as). Estão chegando várias denúncias de que essas operações estão ocorrendo. Precisamos que nos enviem fotos e vídeos para tomarmos providências junto ao TSE”, afirmou.
Em uma publicação em suas redes sociais, ela também orienta parlamentares da coligação que apoia a candidatura do ex-presidente Lula nos estados onde estão ocorrendo as ações ilegais a darem voz de prisão aos agentes federais. 

Em Jacobina, na Bahia, uma dessas blitzen ilegais foi encerrada após intervenção do prefeito Tiago Dias (vídeo do BNews).
Com informações do Brasil 247
Homenageado nesta segunda-feira (8) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou que declarações como o Manifesto em Defesa da Democracia, divulgado pela ordem, são sempre bem-vindas e que a democracia é o melhor caminho para o país. Pacheco foi homenageado com a medalha Raymundo Faoro, dedicada a personalidades que se destacam na preservação do Estado democrático de direito.
De acordo com o presidente do Senado, em momentos de “bifurcação nacional”, a OAB, quando instada a se manifestar, sempre escolheu o “caminho da luz, da democracia, da lei e da obediência constitucional”. Para ele, qualquer manifestação contra o Estado democrático de direito e o sistema eleitoral merece uma reação da sociedade e é isso que tem sido feito por meio de declarações e cartas em defesa da democracia.
— Considero manifestações muito bem-vindas, muito importantes de serem feitas, e repito: não é algo que seja direcionado A ou a B, tampouco que revele algum tipo de preferência eleitoral ou partidária, mas uma afirmação em defesa da democracia, da Constituição, em defesa do país. O manifesto feito pela Ordem dos Advogados do Brasil mereceu também meu aplauso. Como disse no meu pronunciamento, a OAB nunca fugiu da sua responsabilidade de defender a democracia e a Constituição — disse Pacheco.
O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, destacou a trajetória de Pacheco como advogado, quando foi o conselheiro federal mais jovem da ordem. Também lembrou projetos apresentados por ele quando foi deputado e sua atuação na presidência do Senado, especialmente com a aprovação do PL 5284/2020, transformado na Lei 14.365, de 2022, que atualizou o Estatuto da Advocacia. Ele também destacou o papel do presidente do Senado na preservação do processo eleitoral.
— Também faço questão de registrar neste momento a importância de sua voz na preservação do processo eleitoral e das urnas eletrônicas. Vossa Excelência sabe como ninguém que a realização de eleições limpas é um pressuposto basilar da democracia. Nobres colegas, a comenda que conferimos hoje rememora a história de Raymundo Faoro e nos enche de fé. Vale a pena resistir aos tempos difíceis — disse Somonetti durante a homenagem.
Fonte: Agência Senado
Atriz Klara Castanho conta que foi estuprada, ficou grávida e doou bebê: “Dores profundas”A atriz Klara Castanho revelou neste sábado (25) que ficou grávida e entregou o bebê para adoção, porque foi estuprada. Ela deu todos os detalhes da história e informou que foi o momento mais doloroso da sua vida.
Castanho iniciou a carreira na Globo e passou a protagonizar, recentemente, filmes para adolescentes na Netflix. A decisão de contar todo o episódio ocorreu após o nome dela ficar entre os temas mais comentados do Twitter.
Para dar um fim nos boatos, ela decidiu se pronunciar. “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe com dores profundas e recentes”, escreveu.
“No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada”, desabafou.
“Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”, diz outro trecho antes de explicar. “Meses depois, eu comecei a passar mal, ter mal-estar. Um médico sinalizou que poderia ser uma gastrite, uma hérnia estrangulada, um mioma. Fiz uma tomografia e, no meio dela , o exame foi interrompido às pressas”, acrescentou a atriz.
Ela explicou que, após o estupro, descobriu a gravidez. “Fui informada que eu gerava um feto no meu útero. Sim, eu estava quase no término da gestação quando eu soube. Foi um choque. Meu mundo caiu”, relatou.
Confira o desabafo:
Nesta terça-feira (14), foi enviado pela Embaixada do Brasil no Reino Unido um pedido de desculpas à família do jornalista britânico Dom Phillips por ter informado que o corpo dele e do indigenista brasileiro Bruno Pereira haviam sido encontrados. A informação dada pela embaixada não era verídica.
Na manha de da última segunda(13), o cunhado e a irmã de Phillips receberam uma ligação de um representante da embaixada, dizendo que os corpos tinham sido achados amarrados a uma árvore, segundo Alessandra Sampaio, mulher de Dom.
Entretanto, tanto a Polícia Federal quanto a associação indígena Univaja, que denunciou os desaparecimentos há mais de uma semana na região do Vale do Javari, no Amazonas, negaram a informação de que eles tivessem sido encontrados.
Uma mensagem de retratação à família foi enviada nesta terça pelo embaixador, segundo o jornal britânico “The Guardian”. O trecho da mensagem diz o seguinte: “Estamos profundamente sentidos que a Embaixada tenha passado uma informação à família ontem que não se provou correta”.
A dupla está desaparecida desde o dia 5 de junho, no Vale do Javari, uma região remota da Floresta Amazônica.
A mulher do jornalista britânico Dom Philips, Alessandra Sampaio, disse nesta segunda-feira (13) que o corpo dele e do indigenista Bruno Pereira foram encontrados. Eles estão desaparecidos há mais de uma semana na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas.
A informação ainda não foi confirmada pelas autoridades brasileiras. A associação indígena que denunciou o desaparecimento dos dois também não confirmou a localização dos corpos.
Segundo Alessandra, após receber a informação, ela recebeu uma ligação da PF confirmando a localização de dois corpos, ma que eles ainda precisavam ser periciados para que a identificação pudesse ser feita.
Ainda de acordo com Alessandra, a Embaixada Britânica – que já havia comunicado aos irmãos de Dom Phillips a localização dos corpos do jornalista e do indigenista – ratificou a informação da PF.
O jornal britânico “The Guardian”, para o qual o jornalista trabalhou, afirma que a família do jornalista foi informada da localização de 2 corpos pelo embaixador brasileiro no Reino Unido.
“Ele não descreveu a localização e disse que foi na floresta e que estavam amarrados a uma árvore e ainda não haviam sido identificados, disse Paul Sherwood, cunhado de Phillips, ao Guardian.
Bruno e Dom foram vistos pela última vez em 5 de junho ao chegarem a uma localidade chamada comunidade São Rafael. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino (veja no infográfico abaixo).
No domingo (12), as equipes de busca encontraram uma mochila, um notebook e um par de sandálias na área onde são feitas as buscas pelo jornalista inglês e pelo indigenista no interior do Amazonas.
Segundo as autoridades, o material estava próximo da casa de Amarildo Costa de Oliveira, suspeito de envolvimento no crime.
O brasileiro André Luis Hack Bahi, de 44 anos, que estava na guerra na Ucrânia, morreu no país europeu, conforme o Ministério das Relações Exteriores. A informação também foi confirmada pela irmã do socorrista, Letícia Hack Bahi, que mora em Porto Alegre, nesta quinta-feira (9).
O g1 entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. Familiares de Hack mostraram ao g1 as informações que receberam do Itamaraty sobre a morte do brasileiro. Veja trecho abaixo.
“Eu estava falando com o funcionário da Embaixada sobre isso. Agora, então, nós estamos aguardando porque alguém vai ter que ir lá reconhecer o corpo do meu irmão”, diz Letícia, supervisora de telemarketing.
O socorrista faria parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia. De acordo com a irmã, ele morava no Ceará e se separou de sua esposa antes de ir para a Europa. O corpo de Hack deve ser cremado e, as cinzas, jogadas em Quixadá, onde vivia.
“Nós decidimos que, para Porto Alegre, a gente não vai querer que ele venha. Nós vamos deixar as cinzas dele lá, um lugar maravilhoso que ele se apaixonou”, comenta a irmã.
Atuação na guerra


André Luis Hack Bahi foi para a Europa em fevereiro, após passar por Portugal e França, afirmam familiares. O brasileiro é pai de sete filhos, serviu no Exército e trabalhou como socorrista em Porto Alegre. Anteriormente, ele teria participado de uma missão militar na Costa do Marfim, onde ficou ferido e foi tratado por forças francesas. (Com informações do G1)
Trecho do comunicado recebido pela família do Ministério das Relações Exteriores:
Prezada Senhora,
O Ministério das Relações Exteriores recebeu, por meio da Embaixada do Brasil em Kiev, confirmação do falecimento de nacional brasileiro em território ucraniano em decorrência do conflito naquele país e mantém contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogou hoje o bloqueio do Telegram no Brasil. Segundo Moraes, a revogação foi definida porque o Telegram cumpriu as determinações judiciais que estavam pendentes – e que tinham levado o ministro a definir a suspensão do app.
“Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022”.
O trecho é da decisão do ministro do Supremo. Essa suspensão ocorre após o período de 24 horas estabelecido para que a empresa que controla o aplicativo de mensagens cumprisse uma série de determinações judiciais.
O aplicativo apagou, na noite de sábado (19), um post no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou uma investigação da Polícia Federal sobre ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Essa medida é parte da lista de pendências do aplicativo de mensagens com a Justiça brasileira.
Essa lista foi divulgada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão da quinta (17) mostrou que Moraes determinou o bloqueio do app no Brasil por descumprimento de decisão judicial. O Telegram, no entanto, cumpriu todas as medidas.
Na decisão deste domingo, Moraes confirma que o prazo foi atendido. O Telegram foi notificado às 16h44 do sábado e, às 14h45 deste domingo, informou ao STF que tinha concluído as “tarefas” da lista.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta sexta-feira (18), o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil. A decisão é endereçada às plataformas digitais e provedores de internet, para que adotem mecanismos para suspender a utilização da plataforma no território nacional. A informação é do jornal O Globo.
Moraes estabeleceu, ainda, multa diária de R$ 100 mil a quem não obedecer a determinação. As empresas estão sendo notificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Telegram ainda não se manifestou.
Do UOL – Uma rocha se soltou de um cânion e atingiu três embarcações hoje (8), em Capitólio, cidade turística de Minas Gerais, segundo o Corpo de Bombeiros.
O tenente Pedro Aihara, dos bombeiros de Minas, confirmou uma morte, em entrevista à CNN Brasil. Entre 15 e 20 pessoas “foram afetadas”, ainda de acordo com ele. De 70 a cem pessoas estavam no local, que está isolado e fechado. A Marinha informou que vai instaurar inquérito para “apurar causas, circunstâncias do acidente/fato ocorrido” (leia mais abaixo).
Sete vítimas foram levadas ao pronto-socorro de São José da Barra (MG), município localizado a 45,5 quilômetros dos cânions. De acordo com informações repassadas pela recepção do hospital ao UOL, três pessoas chegaram imobilizadas, mas conscientes, na unidade de saúde. As demais apresentam quadros menos graves.
As pessoas resgatadas também foram encaminhadas para outras cidades próximas, como Passos.
Todas as ambulâncias do pronto-socorro se deslocaram para ajudar na ocorrência. Por volta das 14h25 ainda não havia mais detalhes sobre o quadro clínico das vítimas.
Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver que o impacto das pedras causa uma forte onda e atinge lanchas no local (veja abaixo). Também há imagens de resgate das vítimas —incluindo crianças.
https://twitter.com/i/status/1479847841183027206
De acordo com Aihara, ao menos uma lancha foi diretamente atingida pela rocha que desabou. Será realizada perícia na região e uma avaliação para definir se há riscos de novos rompimentos.
https://twitter.com/i/status/1479859348075601926
No fim da manhã, a Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta para chuvas intensas na região de Capitólio com possibilidade de “cabeça d’água”. “Evite cachoeiras no período de chuvas”, diz o texto.
No vídeo, é possível ver que várias embarcações estavam no local do acidente.
Os bombeiros mobilizaram o Batalhão de Operações Aéreas e mergulhadores para atuar na ocorrência. Cerca de 40 militares estão atuando na região.
Leia, na íntegra, a nota da Marinha:
“A Marinha do Brasil informa que tomou conhecimento de um acidente, no fim da manhã de hoje, após deslizamento de rochedo atingir embarcações que navegavam a região dos cânions, em Capitólio-MG.
A DelFurnas deslocou, imediatamente, equipes de Busca e Salvamento (SAR) para o local,
integrantes da Operação Verão ora em andamento, a fim de prestar o apoio necessário às tripulações envolvidas no acidente, no transporte de feridos para a Santa Casa de Capitólio, e no auxílio aos outros órgãos atuando no local.
Um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente/fato ocorrido.”