

Para Geraldo, mais do que nunca, a luta pela legalidade e contra o golpe, deve ser travada nas ruas. "A partir de agora, a luta será travada no Senado, com o apoio das ruas. A democracia foi golpeada, mas a luta continua", concluiu.


Para Geraldo, mais do que nunca, a luta pela legalidade e contra o golpe, deve ser travada nas ruas. "A partir de agora, a luta será travada no Senado, com o apoio das ruas. A democracia foi golpeada, mas a luta continua", concluiu.
Do Brasil 247


O processo segue agora para o Senado. "Confiamos nos senadores e esperamos que seja dada maior possibilidade para que ela apresente sua defesa, e que lhe seja aplicada justiça", acrescentou o ministro. Para Wagner, a votação deste domingo "foi uma página triste virada pelos deputados".
Leia abaixo a íntegra de sua nota, divulgada logo após a decisão:
"Foi um retrocesso a instauração de processo de impeachment contra a Presidente da República, Dilma Rousseff, eleita por 54 milhões de votos e sem nenhum processo e crime de responsabilidade. De modo que a decisão da Câmara dos Deputados ameaça interromper 30 anos de democracia no país.
Caberá ao Senado processar e julgar a presidente Dilma, que continua no cargo até o final do julgamento. Confiamos nos senadores e esperamos que seja dada maior possibilidade para que ela apresente sua defesa, e que lhe seja aplicada justiça. Acreditamos que o Senado, que representa a federação, possa observar com mais nitidez as acusações contra a presidenta, uma vez que atingem também alguns governadores de estado.
Foi uma página triste virada pelos deputados que concordaram com argumentos frágeis e sem sustentação jurídica do relatório do deputado Jovair Arantes.
Digo que é um retrocesso porque se trata de um impeachment orquestrado por uma oposição que não aceitou a derrota nas últimas eleições, e que não deixou a presidenta governar, boicotando suas iniciativas e a retomada do desenvolvimento do país.
Os deputados fecharam os olhos às melhorias dos últimos 12 anos, aos avanços, à inclusão social, índices históricos de crescimento econômico e à redução da pobreza".
Jaques Wagner
A Câmara dos Deputados preferiu aceitar o Golpe e encaminhar o destino do Governo Dilma ao Senado.
Por maioria simples, o Senado dirá se aceita a decisão da Câmara.
Se aceitar, depois, por 2/3 dos votos terá que dizer se Dilma deve ser deposta ou não.
Sempre haverá a possibilidade de o Governo recorrer ao Supremo, última trincheira do respeito à Constituição.
O espetáculo na Câmara foi uma catástrofe.
Dilma caiu ali em nome de Deus.
Os Golpistas se esqueceram a questão central – as pedaladas – e se concentraram em invocar Deus.
E se valeram da armadilha regimental montada pelo corrupto Cunha.
Foi uma vitória retumbante da Casa Grande.
A Casa Grande, como se sabe, não tem voto.
Dá Golpe.
Com a mão de gato da Globo.
Paulo Henrique Amorim


O DataCaf mantém a previsão: o Governo tem entre 190 e 200 votos.
E com isso não vai ter golpe!
Desde a última previsão, o movimento nas ruas só aumentou.
O povo sabe o que significa o Golpe, onde chega a Ponte para o Futuro do gatinho angorá dos militares, o Moreira Franco.
O povo sabe por que o Padim Pade Cerra quer o Golpe: para dar o pré-sal aos americanos da Chevron.
É a mesma Casa Grande de Vargas, JK e Jango.
Do mensalão e da Lava Jato.
É o desespero de quem não tem os votos.
São os mesmos torturadores da Dilma – na OBAN e na Câmara, hoje.
Os mesmos, a serviço dos mesmos – da elite!
O povo não é bobo, em várias instâncias.
A fuga de Brasília – prevista pelo senador Requião – desfalca mais os que querem o impeachment mas tem medo de se queimar, do que aqueles que não querem o impeachment mas tem medo de se queimar.
Além disso, quem tem que garantir o quórum são os Golpistas!
Sempre há um elemento a considerar: “o elemento humano”, como diz um informante do Conversa Afiada.
E o “elemento humano” tanto pode ser a covardia como a insuspeitada coragem!
Há a considerar que na Historia Universal da Infâmia, esse talvez seja o pior Congresso da Historia do Brasil supostamente democrata.
O Congresso eleito com o dinheiro de um “bandido” – segundo o deputado Silvio Costa -, o Eduardo Cunha, que, segundo Costa, sabe que vai se afundar, mas quer levar “ela” junto.
É o Congresso do deslavado e lavado dinheiro das empresas, que o Gilmar (PSDB-MT) tentou preservar.
Segunda-feira, Cunha perdeu a serventia.
E a Justiça (sic) poderá encarcerá-lo.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, há pouco mais de 1 ano atrás, Cunha dá uma aula de interpretação da constituição e postura democrática aos seus entrevistadores medíocres e despreparados.
Quando perguntado sobre a possibilidade de um impeachment, Cunha explica os motivos pelos quais as acusações contra Dilma, mesmo se comprovadas, não se qualificam nos requisitos para um processo de impeachment. (E não, nada mudou, juridicamente, de um ano pra cá, que pudesse tornar esse processo de impeachment qualquer coisa próxima do constitucional).
Cunha também apontou diferenças importantíssimas em relação ao impeachment de Collor em 92 (que nos serve de base de como fazer um impeachment dentro das leis, sem polêmica jurídica). Em 92 houve acusação da procuradoria geral da união, uma CPI foi instaurada, provas contundentes coletadas e posterior condenação de Collor. Somente após isso um processo de impeachment foi acatado pelo então presidente da câmara dos deputados à época.
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Segundo a publicação, o deputado, que é pré-candidato a prefeito de Itabuna, tenta com seus milhões tanto formatar uma chapa proporcional competitiva em seu partido – e que consiga ajudar na majoritária – quanto desestruturar os concorrentes. O PMDB seria um alvo, mas outros partidos também estariam sendo vítimas do bazar de Augusto Castro.
Mas, para além da simples compra e venda de candidatos, o que já seria condenável, um outro aspecto se sobressai, a partir da denúncia de A Região. Muitos dos comprados vem de partidos em que o próprio Castro tem grande interesse, como é o caso do PMDB. Todos lembram, há uma semana, o partido foi envolvido em um processo de desmonte de sua chapa majoritária, com a filiação do juiz aposentado Marcos Bandeira visando uma composição com o próprio Augusto Castro, numa articulação com o colega de Assembleia Pedro Tavares (PMDB).
Ou seja, repete o modo pelo qual sempre operou: destruir o que pretende conquistar. Que o digam os ex-prefeitos Capitão Azevedo e Fernando Gomes, que se queixam das investidas judiciais de Castro, com a intenção de torná-los inelegíveis para que sejam obrigados a hipotecar-lhe apoio em nome da "união das direitas".
É da sua natureza.


Aos 39 anos, Piovani aceitou posar nua pela primeira vez pela mudança de conceito da revista. "Não sou obrigada a botar dedinho na boca e posar de quatro para fazer 'punheteiro' gozar. Sensualidade tem que ser natural", afirmou.
"Quis fazer a nova Playboy para mostrar para todo mundo que a mulher bonita é bonita com o peito que ela tem, o corpo que ela tem", completou. Na foto de capa, feita em preto e branco, Piovani aparece cobrindo os seios. A única descrição desta primeira edição é o primeiro nome da atriz.
A sessão de fotos, feita pelo fotógrafo Christian Gaul, foi realizada em uma mansão no bairro de Santa Teresa, zona Central do Rio de Janeiro.
Nova "Playboy"
A "Playboy", que ficou quatro meses sem ser editada, passa a ser publicada pela PBB Editora. A primeira edição desta nova fase da revista terá uma entrevista com o jogador Neymar, que fala sobre assédio, Copa do Mundo, namoro e a relação com o pai.
Veja mais detalhes AQUI no Uol.


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou o arquivamento do pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio, apresentado nesta quarta-feira (6) pelo Movimento Brasil Livre (MBL).
Para Renan, não está configurada a justa causa do crime de responsabilidade que teria sido cometido pelo ministro e alegado no pedido. Além disso, o advogado Rubens Nunes, coordenador do MBL, que assina o pedido, não anexou documentos necessários, como seu comprovante de quitação eleitoral.
“No mérito, rejeito a denúncia por inexistência de justa causa quanto ao cometimento de crime de responsabilidade previsto no Artigo 40 da Lei 1.070/1950, uma vez que os atos descritos na denúncia foram praticados no regular exercício da jurisdição e da competência atribuída a ministros do Supremo Tribunal Federal, os quais podem ser objeto de revisão e recurso, bem como passíveis de outras formas de revisão e controle no âmbito do próprio Poder Judiciário, mas que, de forma alguma, configuram crime de responsabilidade”, explicou Renan Calheiros.
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P.S. do Trombone: Alguns podem até comemorar o fato de termos uma oposição tão despreparada no país. Mas, da mesma forma que são incompetentes para as mínimas coisas, poderiam, em caso de uma hecatombe política, levar o país novamente ao abismo pré-2003. Mas, assim mesmo, dá pra rir um pouco da incompetência dos "salvadores".