A implementação da Agência de Desenvolvimento Regional do Sul da Bahia foi tema de debate em uma reunião, ontem (18), na sede da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Na ocasião, a secretária Adélia Pinheiro dialogou com representantes do ecossistema local, como o diretor do Instituto Arapyau, Ricardo Gomes, o representante da World Resources Institute Bahia (WRI) e consultor do Instituto Arapyau, Miguel Calmon, o professor Gesil Amarante e Cristiano Vilela, do Parque Tecnológico do Sul.
A iniciativa de implementar a agência teve início há 2 anos, através de uma investida do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Instituto Arapyau, e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), sob a liderança da então reitora Adélia Pinheiro. Junto a representantes de seis municípios – Itacaré, Uruçuca, Ilhéus, Itabuna, Una e Canavieiras – foi criado o projeto Sul da Bahia Global, para impulsionar a região. O grupo selecionou quatro eixos prioritários: educação, economia, meio ambiente e paisagem e infraestrutura.
A reunião teve o objetivo de estruturar os próximos passos. Um deles será eleger o secretário executivo do projeto e articular parcerias com o Parque Tecnológico da Bahia para atender as demandas do Sul. Ricardo Gomes afirma que o objetivo é construir uma visão de futuro com bases sustentáveis. “Queremos estabelecer uma agenda para o desenvolvimento da região, a fim de gerar recursos e criar projetos para alavancar o Sul”, disse, ao reiterar a importância das parcerias. “A Secti é uma aliada essencial pelo poder de liderança que possui e a capacidade de unir o ecossistema de inovação, como a academia, os institutos de pesquisa, o poder público, a organização civil, dentre outros. Dessa forma, há uma ótima oportunidade de atrair benefícios para a região”.
Entusiasta do projeto, a secretária Adélia Pinheiro acredita que é um momento marcante, pois este movimento de interiorização já faz parte dos princípios da gestão da Secti. “É importante olharmos para os mais diversos municípios do Estado e entender suas demandas, além de observar oportunidades de desenvolvimento que podem gerar renda e emprego, beneficiando a Bahia desde a capital até o interior”, destaca.