Rui e outros governadores pedem celeridade da Anvisa na aprovação de vacinas contra a Covid
Após confirmar que a Bahia vive uma segunda onda do novo coronavírus, o governador Rui Costa participou, ontem (8), junto com gestores de outros estados, de uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A principal reivindicação dos governadores é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove e registre as vacinas com a maior rapidez possível.
Rui contou que o ministro confirmou que o Brasil fará a aquisição das vacinas, à medida que elas forem aprovadas e registradas pela Anvisa. “Por isso, nosso principal pleito é que esse registro seja feito com celeridade, assim que os laboratórios solicitarem, já que o Brasil, assim como outras nações, deve utilizar mais de uma vacina para imunizar a população. A Pfizer, por exemplo, acenou com a disponibilização de 70 milhões de doses para o Brasil, em um primeiro momento, sendo que cada indivíduo precisa de duas doses, e essa quantidade não cobre todos os brasileiros”, explicou o governador.
Rui também comentou que há atualmente 11 mil pessoas com vírus ativos na Bahia. “A taxa de transmissão segue crescendo e a elevação, ainda que pequena, no número de mortes, nos preocupa. A doença já está em todos os 417 municípios e uma contaminação desenfreada pode levar os serviços de saúde a um colapso. Em função disso, determinei que a Secretaria de Segurança Pública monitore propostas e convites para a realização de aglomerações, em ambientes fechados ou públicos, a fim de impedir a realização desses eventos. Além do que, também instruí o órgão a abrir processos criminais, na medida em que os responsáveis por essas aglomerações sejam identificados, não importando se são pousadas, boates ou até mesmo um cidadão com o som do carro alto ligado”, conclui.
Lula cobra do governo ação imediata para vacinar população: “não temos 60 dias para esperar”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o plano de vacinação contra a Covid-19, anunciado nesta terça-feira (8) pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que prevê o início vacinação apenas para o final de fevereiro.
Pelo Twitter, Lula afirmou o que faria em defesa da população, caso fosse presidente da República. “Sabe quando eu aceitaria um Ministro da Saúde ou Diretor da Anvisa que falasse em um ‘prazo de 60 dias’ para terminar de avaliar uma vacina crucial em meio a uma pandemia que já matou mais de 170 mil pessoas? Nunca”, afirmou.
“Convocaria de imediato o Ministro da Saúde para viabilizar um processo, com segurança e propriedade técnica, mas com a agilidade que o Brasil e o mundo precisam”, acrescentou Lula.
O ex-presidente lembrou que nesta terça-feira o mundo assistiu a uma mulher de 90 anos ser vacinada contra a Covid-19 pelo Sistema Público de Saúde Inglês.
“Não temos 60 dias para esperar. Precisamos que o governo federal cumpra a sua obrigação: garantir vacina eficazes e seguras para todas e todos pelo SUS”, afirmou.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com governadores nesta terça-feira (8) e estimou que o início da vacinação contra Covid-19 no Brasil vai ocorrer após o registro efetivo do imunizante da farmacêutica AstraZeneca no final de fevereiro “se tudo estiver redondo”.
Via Brasil 247
Conselhos de secretarias de Saúde apontam insuficiência de doses da vacina anti-covid e pedem incremento no plano de imunização
Entidades que representam as secretarias estaduais e municipais de Saúde de todo o país emitiram, nesse sábado (5), uma nota conjunta, defendendo a inclusão no Plano Nacional de Imunizações de todas as vacinas com eficácia e segurança comprovadas, para o combate à pandemia do novo coronavirus.
Representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) defendem que o recrudescimento da Covid-19 no mundo aponta para uma insuficiência de doses de vacinas, daí a necessidade de se ter um amplo arsenal para o enfrentamento da pandemia no Brasil. Veja a Nota Conjunta:
NOTA CONJUNTA CONASS E CONASEMS
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) reiteram a defesa da incorporação pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) de todas as vacinas contra a Covid-19, com reconhecidas eficácia e segurança, especialmente as que já estão sendo testadas no Brasil, considerada, ainda, a necessidade de se alcançar a imunização de toda a população brasileira, com a máxima brevidade.
O recrudescimento da pandemia da Covid-19, no mundo e no Brasil, aponta para um cenário de insuficiência de doses para a vacinação de todas as populações, fazendo com que restrições ao número de fornecedores causem atrasos no acesso à vacina para grupos prioritários de risco.
É urgente que os processos de avaliação para o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, a logística de aquisição de insumos, o sistema de informações, a definição das estratégias de monitoramento e avaliação da campanha e, principalmente, a aquisição das vacinas estejam sob a coordenação do Ministério da Saúde, responsável pelo PNI, como medida para garantir a equidade entre os entes subnacionais. A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina.
O PNI é um patrimônio do Brasil e sua experiência já consolidada na realização de campanhas de grande porte e seu forte vigor técnico são um importante trunfo para atender a este desafio. A sociedade brasileira exige que as decisões sobre a vacinação contra a Covid-19 não sejam pautadas por questões alheias aos interesses do País.
As gestões estadual e municipal do SUS manifestam sua inafastável postura em defesa dos interesses da população brasileira, fundamentada na Ciência, com a transparência, agilidade e efetividade necessárias.
Carlos Lula
Presidente do CONASS
Wilames Freire Bezerra
Presidente do CONASEMS
Câmara pode votar nesta quarta-feira MP que libera dinheiro para vacina de Oxford contra Covid-19
A Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (2), em sessão marcada para as 13h55, a Medida Provisória 994/20, que destina crédito extraordinário de quase R$ 1,995 bilhão para viabilizar a compra de tecnologia e a produção de vacinas contra o novo coronavírus.
O dinheiro se refere a contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca. A empresa desenvolve uma vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Os recursos virão da emissão de títulos públicos (operações de crédito). Do total, R$ 1,3 bilhão corresponderá à encomenda tecnológica. Bio-Manguinhos – a unidade da Fiocruz produtora de vacinas – receberá investimentos de R$ 522 milhões.
A vacina de Oxford está em fase de testes com voluntários no Brasil e em outros países. A intenção é produzir 100 milhões de doses, com previsão de distribuição da vacina por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
* Fonte: Agência Câmara de Notícias
Comissão pode votar nesta quarta pedido de esclarecimento sobre suspensão de testes da Coronavac
A comissão mista destinada a acompanhar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas ao combate da Covid-19 poderá votar nesta quarta-feira (11) requerimentos que pedem o esclarecimento da suspensão, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dos estudos clínicos da vacina Coronavac, conduzidos pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech.
Na Câmara, deputados de oposição ao governo de Jair Bolsonaro também querem explicações. A vacina é alvo de divergências entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, e os testes foram suspensos após a morte de um voluntário participante do estudo.
O líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), é um dos que querem a justificativa para a suspensão. “O governo Bolsonaro continua brincando com a vida dos brasileiros e das brasileiras. Ao suspender os testes da Coronavac, aqui no Brasil, ele atenta contra a possibilidade de nós termos uma vacina que efetivamente cure a Covid-19”, disse.
Possível suicídio
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, reafirmou, ontem (10), que não há relação entre a vacina e a morte do voluntário. Notícias veiculadas na imprensa dão conta de que foi suicídio.
“O evento adverso grave, observado em um voluntário, não tem relação com a vacina. Não podemos dar detalhes a vocês, porque isso envolve sigilo. Tem aí todo um aspecto ético que nos impede de dar as características do voluntário – ou da voluntária. Eu afirmo a vocês que esses dados estão todos em mãos da Anvisa”, explicou Covas.
Critérios técnicos
O diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, no entanto, negou ter recebido qualquer relatório claro e preciso. Ele informou que a legislação obriga a interrupção da vacinação em novos voluntários em caso de “evento adverso grave indeterminado”.
“A decisão tomada foi para proteger, entre outras pessoas, os senhores e as senhoras. E nós também. Depois de saber da ocorrência desse evento e, sem maiores detalhes, seria uma total irresponsabilidade, beirando a prática criminosa”, declarou Barra Torres em entrevista coletiva, ontem.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, acrescentou que a agência está em contato com outras agências reguladoras e que a suspensão seguiu procedimentos técnicos, baseados em discussões científicas internacionais.
“Nós estamos seguindo ritos para a aprovação da vacina, que vai ser aprovada segundo critérios rígidos de segurança, qualidade e eficácia. Essa desconfiança da vacina, que faz parte de um movimento antivacina, que vem surgindo já há alguns anos e é internacional, é um desserviço para a saúde pública, principalmente porque a gente sabe que vacina não é tratamento. Vacina é uma estratégia de saúde pública”, defendeu Gustavo Mendes.


Explicações
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) não se convenceu com as explicações e informou que também entraria com requerimento para convocar representantes da Anvisa e do Ministério da Saúde a dar explicações sobre o caso. “Muito grave isso. As desculpas burocráticas sobre acesso a informação não estão à altura da urgência que é o desenvolvimento e o acompanhamento de um estudo para uma vacina para a maior pandemia que temos na história deste século.”
Outra paralisação de testes já ocorreu no Brasil com a vacina da empresa europeia AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Oxford, mas depois se percebeu que não havia relação do evento com o imunizante e os estudos clínicos continuaram.
Requerimentos
Três requerimentos estão na pauta da reunião da comissão mista, convocada para esta quarta-feira, às 10 horas. Todos convidam o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, a prestar esclarecimentos sobre a suspensão dos estudos clínicos sobre a vacina Coronavac. Os pedidos são de autoria dos senadores Rogério Carvalho (PT-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Confúcio Moura (MDB-TO).
*Fonte: Agência Câmara de Notícias
“O Governo Federal não está querendo comprar vacina da Covid e tenta iludir parte da população”, afirma Rui Costa
Para o governador Rui Costa, o Governo Federal está tentando criar um falso debate sobre a vacinação contra a Covid-19. “Até onde eu sei não existe obrigatoriedade para vacinação para a população no Brasil. O que é obrigatório é o Governo Federal comprar a vacina e disponibilizar para o povo”, afirmou Rui. “Afinal, o Governo Federal vai ou não comprar as vacinas para oferecer para a população que quiser se vacinar?”, questionou o governador durante visita, nesta terça-feira (dia 27), ao Bairro da Paz, em Salvador.
“Vacina para ser humano nunca foi obrigatória no país, mas eu não conheço mãe que deixou de vacinar seu filho contra a poliomielite. Esse debate é falso. O Governo Federal não está querendo comprar a vacina e tenta iludir parte da população, dizendo que estão querendo obrigar a vacinação. O Brasil é um dos países de maior eficiência em erradicação de doenças, através das vacinas. E isso vem de décadas, não estou me referindo a algum governo específico”, ressaltou o governador.
Segundo Rui, o Governo Federal está “maquiando” o debate sobre a questão. “No dia em que houver vacina, eu vou me vacinar, porque eu amo viver e não quero correr o risco de morrer. Quem não quiser não é obrigado. Esse não é o debate, mas infelizmente o Governo Federal está tergiversando e falando uma bobagem atrás da outra. Vi uma entrevista em que se dizia que o importante é cuidar da cura e não da vacina. É inacreditável o que a gente ouve autoridades federais falarem. Vírus se evita é com a vacina”, disse Rui.
Na opinião do governador, esse tipo de abordagem vem causando danos à imagem do país. “As pessoas deixaram de levar o Brasil a sério, virou um caso de comédia no mundo inteiro. Vi isso ser reproduzido em jornais do mundo inteiro como caso de piada. Não consigo entender como chegamos numa situação dessas”.
Comissão avalia adesão do Brasil a aliança global para desenvolver vacina contra Covid-19
A comissão mista que analisa os impactos econômicos do novo coronavírus discute na próxima quarta-feira (7) a adesão do Brasil à aliança global coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que reúne governos e fabricantes para garantir o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 e o acesso igualitário a ela.
A adesão foi autorizada por meio da Medida Provisória 1003/20, que está em análise no Congresso.
A aliança foi batizada de Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility) e reúne mais de 150 países, entre aqueles que já aderiram formalmente ou confirmaram o interesse. Na América do Sul já participam Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai.
Junto com a MP 1003/20, o governo editou a MP 1004/20, que prevê a liberação de R$ 2,5 bilhões para financiar os custos do ingresso do Brasil no Covax Facility.
Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Coronel Élcio Franco; e o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)
Medida provisória garante participação do Brasil em aliança global por vacina contra Covid-19
A Medida Provisória 1003/20 autoriza a adesão do Brasil à aliança global coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que reúne governos e fabricantes para garantir o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 e o acesso igualitário a ela.
A aliança foi batizada de Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility) e reúne mais de 150 países, entre aqueles que já aderiram formalmente ou confirmaram a adesão. Na América do Sul já participam Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai.
Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que a adesão brasileira garante o acesso a um portfólio de nove vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19, além de outras em fase de análise.
“Com isso, espera-se que, por meio deste instrumento, o Brasil possa comprar o equivalente para garantir a imunização de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias”, afirma a nota.
Pela MP, a adesão brasileira ao Covax Facility não implica a obrigatoriedade da aquisição das vacinas, que dependerá de análise técnica e financeira para cada caso. A compra, se ocorrer, será feita com dispensa de licitação.
A medida provisória também autoriza o governo brasileiro a colocar recursos na iniciativa global para garantia de compartilhamento de riscos e aquisição de vacinas.
Junto com a MP 1003/20, o governo editou a MP 1004/20, que prevê a liberação de R$ 2,5 bilhões para financiar os custos do ingresso do Brasil no Covax Facility.


Tramitação
A MP 1003/20 será analisada diretamente no Plenário da Câmara, conforme o rito sumário de tramitação definido pelo Congresso Nacional durante o período de calamidade pública. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)
Amanhã tem mais um Dia “D” de vacina contra raiva em cães e gatos
Neste sábado (19) haverá mais um Dia “D” de vacina contra a raiva em cães e gatos, seguindo o segundo módulo estabelecido pelo Centro de Controle de Zoonoses do município de Itabuna.
As unidades de saúde que sediarão o núcleo de vacina do CCZ neste sábado, no horário das 08 às 16 horas, são: Dr. Moise Hage (bairro Lomanto), Dr. Calixto Midlej (Nova Itabuna), Jorge Amado, Manoel Leão, Dr. Elson Duarte (Urbis IV), Dr. Manoel Rodrigues (Ferradas), Ubaldo Dantas (Nova Ferradas) e Mário Peixoto (Jorge Amado).




