Como se fosse pouco o que vive a velha senhora da cacauicultura, eis que surge a informação de que a direção-geral da Ceplac pode ser o destino do engenheiro civil (ou arquiteto, há as duas citações) Fernando Vita. Ele mesmo, o coordenador da obra de cobertura do canal do Lava-Pés, na extensão da avenida Amélia Amado, na gestão do Capitão Azevedo (2009-12).

Temos profundo respeito pelos cabelos brancos – além do bigode – do senhor Fernando Vita. Mas, a Ceplac, embora muita gente se esforce em fazer parecer o contrário, não pode ser confundida com um depositório de ex-políticos ou aventureiros renegados pelos palácios.

Embora pareça morta – ou, justamente por isso -, a Ceplac precisa se encontrar com a modernidade, até reverenciando o passado, mas sem se comprometer com sua repetição ad infinitum. Precisa, mais do que de sangue novo, de mentes mais arejadas.

Não que Vita não pudesse, pelas primaveras acumuladas, ter a mente arejada. Mas, o diabo é que a gente tem ouvidos, e já o ouviu falar sobre gestão pública…

O ministro Geddel, apontado como mentor dessa ameaça, bem que poderia pensar nessa região – e na cacauicultura nacional – com mais responsabilidade e menos malvadeza