Com informações da Assessoria da “Chapa 2 Democracia e Participação”

Chapa da oposição “Democracia e Participação” é formada por um coletivo de servidores técnicos, docentes e estudantes críticos a atual gestão.

A Chapa 2 Democracia e Participação lançou o nome do Prof. Marcos Bernardes, candidato a Reitor e a Prof. Ita de Oliveira, a Vice-Reitora. “São dois docentes experientes que podem fazer da UFSB uma universidade com menos abuso de poder e certamente com uma democracia mais comunitária” afirma o professor Álamo Pimentel, titular do IHAC-CSC e ex-coordenador do Programa de Pós Graduação em Estado e Sociedade.

O coletivo, que apoia a Chapa 2, tem no seu cerne a compreensão de que o futuro da UFSB passa necessariamente pela democratização e participação de todes na construção que almejam e no diálogo permanente com as comunidades que compõem o território Sul e Extremos Sul da Bahia.  O grupo acredita que Marcos e Ita tem uma capacidade de escuta, e respeito às deliberações dos coletivos. “A UFSB precisa de processos mais democráticos e transparentes de gestão: um conselho superior mais democrático, gestão financeira participativa, maior autonomia para unidades acadêmicas, transparência nos processos de criação e extinção de cursos e de lotação de docentes” afirma a docente Joana Brandão que faz parte do coletivo da Chapa 2.

 

Para o candidato Marcos, que foi Decano do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (2017 -2021) é de suma importância a coerência entre discurso e prática, temos que lutar pela excelência na gestão, mas sempre nos marcos democráticos. O professor reconhece tudo que foi feita até agora na UFSB mas é preciso avançar. “Nós estamos falando de uma universidade que abrange um território de diferentes características e particularidades, um território singular e plural. Precisamos olhar tudo isso com mais sensibilidade, avançar em práticas antirracistas, queremos um espaço de trabalho menos sexista, que abrace todos os gêneros e sexualidades, que seja inclusiva e que acolha os povos originários, quilombolas e populações tradicionais” afirma Bernardes.

Miriam Silva, ex-aluna da UFSB e Presidente do Instituto Sociocultural Brasil Chama África, concorda com o Prof. Marcos que a instituição precisa olhar com mais cuidado para o território e os estudantes negros cotistas. “Temos que ampliar o diálogo com os territórios em que a universidade está instalada, a continuação das ações afirmativas não depende só da questão das cotas, mas também de um acompanhamento, monitoramento e de relação que se cria entre alunos e a reitoria” diz Miriam.

Candidata a Vice-Reitora a professora Ita, assim como Marcos, também foi Decana do Instituto de Humanidades Artes e Ciências (2017-2021), sabe que os desafios são grandes, mas que é preciso olhar a UFSB como um todo, escutando e dialogando com todas as linhas de pensamento. “Estando dentro ou fora de sala de aula temos que respeitar como um todo a comunidade acadêmica, não podemos tolerar gestos antidemocráticos dentro da universidade, assim como não podemos tolerar esses mesmos gestos no país, 2022 chegou para gente repensar não só que Brasil que queremos como também que Universidade que queremos” conta Ita. “A UFSB pode e deve ser espaço para que todes, sejam livres para se expressar e para lutar por uma universidade mais inclusiva, por isso também adotamos na nossa campanha a linguagem inclusiva, utilizando a presença do gênero neutro no nosso vocabulário” conclui Ita.

A escolha da nova Reitoria acontece nos dias 07 e 08 de fevereiro, próxima segunda e terça-feira, das 08h às 23h59 do dia 08/02. A votação será Online pelo Sigeleições. Mais informações sobre o processo no site da UFSB  https://ufsb.edu.br/

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