Acontece nesta quinta-feira, 13, às 19h, no auditório do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região, o lançamento do livro “Arte, política cultural e cidadania”, organizado por Javier Alfaya.

Este livro tem uma história repleta de idas e vindas. Levou algo mais de quatro anos entre os primeiros rascunhos até a impressão. Nasceu da necessidade de sistematizar experiências, e estudos esparsos, de vários de seus autores e autoras.

Concebido como coletânea de textos publicados entre 2002 e 2018 na revista Princípios, da Editora Anita, acabaram por somar-se ao conteúdo contribuições inéditas de períodos posteriores, até o presente ano de 2021.

O livro expressa a diversidade de abordagens da militância político-cultural no nosso País, refletindo uma gama de temas. Reportagens, entrevistas, artigos conceituais, entre outros, põem foco nas linguagens artísticas da identidade nacional; gestão pública; a cultura comunitária; a paisagem e o desenho urbano; a indústria cultural e, ainda, a mídia digital e suas perspectivas.

O livro é consequência da ação militante e da reflexão sobre a matéria prima que compõe o centro da atenção do organizador, Javier Alfaya: a relação entre ação cultural, gestão pública, movimentos socioculturais, e as discussões teóricas nos terrenos da criação, e disputa de ideias, saberes, estéticas e processos culturais e artísticos, sejam eles tradicionais ou inovadores.

“Arte, política cultural e cidadania é uma obra destinada a públicos diversos, com a pretensão de ser útil ao esforço coletivo, em busca de soluções duradouras democráticas para a sociedade brasileira, e outras tantas paragens, próximas ou distantes”, diz o Javier.

A intenção é que o conteúdo disponibilizado estimule, e traga frutos, a fazedores e fazedoras de cultura, em todas as vertentes, e também à militância, no embate que vem sendo brutal nestes tempos de retrocesso na gestão pública a partir do governo federal, promotor da agressividade de conceitos e práticas que atentam diretamente contra os valores democráticos, a liberdade de expressão, a criatividade, freando a construção do Brasil como nação avançada nas ciências, rica de democracia , justa socialmente, e poderosa no campo das artes e da cultura.