Em solidariedade ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, auxiliares do ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), assinaram uma nota conjunta após ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O ministro foi chamado de “idiota” e “imbecil” pelo presidente, que tentou associá-lo à pedofilia sem qualquer evidência.

Secretário especial de Programas no Conselho Nacional de Justiça, Marcus Livio Gomes, e o secretário-geral do mesmo órgão, Valter Shuenquener, que emitiram a nota, são considerados braços direitos do presidente do CNJ e do STF.

A nota dos professores de direito da Uerj fala que Barroso foi alvo de ataques injustos, irresponsáveis e com linguagem indigna dirigidos pelo presidente da República, de acordo com a coluna Painel, da Folha.

O texto também reafirma o “compromisso inabalável” dos 82 que o assinam com a democracia e com um “processo eleitoral que seja conduzido com transparência, como até aqui tem sido verificado, e com a segurança de que todos os candidatos, inclusive os que vierem a ser derrotados, se curvarão à decisão soberana do povo brasileiro.”

Em falas consideradas golpistas durante a semana, Bolsonaro ameaçou as eleições de 2022. “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, declarou a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada. (Do Bahia.Ba)