A Bahia obteve, em agosto, seu segundo melhor resultado na geração de empregos formais em 2023. Com 82,2 mil admissões e 70,7 mil desligamentos nos 31 dias do mês, o saldo foi de 11.518 novas vagas. O número corresponde a 18% do saldo total da região Nordeste em agosto: 63.774.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados na segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Considerando os oito primeiros meses do ano, o saldo de empregos formais na Bahia supera 67,6 mil vagas com carteira assinada.

Os cinco municípios baianos com o melhor saldo na geração de empregos formais em agosto foram a capital, Salvador, com 3.724 vagas, seguida por Casa Nova (998), Juazeiro (896), Lauro de Freitas (765) e Cairu (555).

Além disso, o estado teve desempenho positivo em todos os cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque do mês foi o setor de Serviços, com 5.027 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 952,8 mil empregos formais no estado. Na sequência aparecem Agropecuária (saldo de 1.992), Comércio (+1.893), Indústria (+1.443) e Construção (+1.163).

NACIONAL – O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

SETORES – O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

100% POSITIVO – Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

SALÁRIO – O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).