Uma reunião entre a direção da Biofábrica e a Coordenação-geral de Pesquisas e Inovação da Ceplac, definiu as diretrizes para assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica, para viabilizar a multiplicação de duas variedades resistentes à monilíase do cacaueiro. O Acordo está em construção e deve ser assinado nos próximos dias, mas a Biofábrica já trabalha na preparação de uma área onde será criado um jardim clonal, a ser utilizado como fonte de material genético para multiplicação.

A reunião teve a participação da coordenadora-geral de Pesquisa e Inovação da Ceplac, Lucimara Chiari, do coordenador adjunto José Marques Pereira, do diretor-presidente da Biofábrica, Jackson Moreira, bem como do diretor administrativo Valdemir José dos Santos, além da responsável técnica Kaleandra Freitas Sena.

Os clones Cepec 2204 e Cepec 2176, desenvolvidos pela Ceplac, estão prontos para serem multiplicados pela Biofábrica. São plantas que apresentam resistência à monilíase combinada com alta produtividade.

De acordo com a coordenadora-geral de Pesquisa e Inovação, Lucimara Chiari, a Ceplac está disponibilizando matrizes das variedades para que a Biofábrica, observando as recomendações técnicas e fitossanitárias, faça a multiplicação em larga escala, a fim de promover e garantir a distribuição aos produtores.

“Estamos com uma grande expectativa para que esses materiais sejam disponibilizados à sociedade, e a Biofábrica tem a expertise para fazer esse trabalho, como já vem fazendo com outras variedades desenvolvidas pela Ceplac”, declarou.

Para o diretor-presisente da Biofábrica, Jackson Moreira, que é servidor aposentado da própria Ceplac, a duas instituições desenvolvem parcerias em diversos programas de pesquisa e extensão, por meio do desenvolvimento e propagação de tecnologia em variedades frutíferas, especialmente cacau, com alta resistência a pragas e doenças.

“Para nós, sermos escolhidos pela Ceplac para fazer a multiplicação e difusão de variedades resistentes à monilíase é a conclusão de um ciclo, já que, enquanto ceplaqueano, acompanhei o início das pesquisas e o esforço para evitar ou, ao menos, retardar a chegada dessa doença à Bahia. Honraremos esse esforço, que foi da Ceplac e dos demais órgãos da agricultura regional, a exemplo da Adab, do Governo da Bahia”, definiu Jackson Moreira.