Salvador será palco de um encontro inédito no país: a primeira edição do Brasil Nordeste – Festival de Economia Popular e Solidária, de 7 a 11 de maio. Promovido pelo Consórcio Nordeste, em parceria com o Governo do Estado da Bahia, o evento ocupará o Centro de Convenções Salvador com cinco dias de programação intensa e diversa, à altura do mosaico de saberes, culturas e vozes que constroem, todos os dias, uma nova forma de fazer economia.
O acesso ao festival é gratuito e pode ser retirado pela plataforma Sympla. Não será necessária inscrição prévia para participar dos painéis e oficinas. Neste caso, o acesso será por ordem de chegada, sujeito à lotação do espaço.
Durante o Festival, uma série de painéis e oficinas serão realizadas para construir e formalizar o Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica, uma proposta estratégica para um futuro mais justo, verde e inclusivo no território nordestino.
A abertura oficial acontece na quarta-feira (7), às 16h, com a mesa “A Economia Popular e Solidária e o Desenvolvimento do Nordeste”, que contará com autoridades políticas e sociais. Estão confirmadas presenças como a do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; do ministro Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência); e de Gilberto Carvalho, secretário nacional de Economia Popular e Solidária (Ministério do Trabalho e Emprego). Lideranças indígenas, quilombolas e representantes de EES também compõem a mesa. Terá acessibilidade em Libras.
Na quinta-feira (8), às 10h30, a Profª Dra. Tarin Mont’Alverne (UFC) conduz a Aula Magna “Rumo ao Plano Nordeste de Transformação Ecológica: quais perspectivas?”. Também acessível em Libras.
Em seguida, os governadores da região apresentam simbolicamente a Carta de Intenções do Plano ao Ministério da Fazenda, acompanhada de um painel com foco na transição ecológica no Nordeste, seguido de um depoimento da empreendedora e artesã Deise, vencedora do Prêmio Mulher Empreendedora do ano de 2024 pela plataforma Shopee. A agenda segue à tarde, a partir das 14h, com um seminário dedicado à Caatinga e seus desafios.
Na sexta-feira (9), ocorre uma discussão aberta sobre a “Inclusão e Geração de Renda nos Festejos e Grandes Eventos Populares”, com a participação de Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, e João Jorge, presidente da Fundação Palmares e um dos idealizadores do bloco afro Olodum. O painel reúne ainda representantes de diversas expressões culturais e iniciativas populares ligadas aos maracatus, à capoeira, à gastronomia periférica e à coleta seletiva, com intérprete de Libras.
No sábado (10), desde às 10h, serão realizados painéis sobre tecnologia e desenvolvimento social, turismo comunitário, ancestralidade e resistência nas lutas feministas e antirracistas, entre outros temas. As discussões serão conduzidas por ministras, reitoras, secretários estaduais e representantes de instituições federais e regionais comprometidos com o fortalecimento da economia solidária como política pública e com a promoção da igualdade racial e de gênero. Também participam lideranças indígenas, quilombolas, de terreiros, coletivos feministas e movimentos negros.
No domingo (11), não haverá painéis, mas a programação do Festival segue com a Feira de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), oficinas, manifestações culturais e apresentações de grandes artistas.
O Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), de Desenvolvimento Econômico (SDE), e apoios do Instituto Federal (IF), do Centros Públicos de Economia Solidária da Bahia (CESOL). O evento é produzido pela MK Produções e tem como correalizadores Caderno 2 Produções, Polo Cultural, Associação de Assistência à Produção e ao Desenvolvimento Sustentável (AAPDS), Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) e Open Society Foundations (OSF), com Patrocínios de Shopee, Sebrae, Fundação Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, e da Bahiagás, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Realização do Consórcio Nordeste e Ministério da Cultura do Governo Federal.