Os comerciantes Agivaldo Alexandrino dos Santos, mais conhecido como “Jeguinha”, e Geraldo Araújo de Assis Gavazza Júnior, o “Pepeu”, continuam em liberdade mesmo após terem sido acusados e indiciados pelo crime de estupro, cuja vítima foi uma menina de 12 anos. O caso aconteceu no ano passado, no município de Una.

A garota, hoje com 13 anos, foi estuprada pela primeira vez em março de 2020, quando esteve na livraria de um dos suspeitos, Agivaldo, um conhecido comerciante do ramo de papelaria, há mais de 30 anos no município. A menina tinha ido ao estabelecimento dele, a pedido da mãe, para comprar um material.

Os abusos continuaram acontecendo, posteriormente, em um bar abandonado, para onde a vítima era levada, já com a participação do amigo de “Jeguinha”, o também comerciante Geraldo Gavazza. O crime só veio à tona oito meses depois, no final do ano passado. Um dos acusados, o Agivaldo, chegou a ter prisão decretada pela Justiça, mas está foragido.

Já o comparsa Geraldo Gavazza, segundo familiares da menina, mora próximo à casa da vítima e, mesmo, tendo sido apontado nas investigações como sendo o aliciador e participante dos abusos, não teve a prisão preventiva decretada. “Esse [Geraldo] organizava e aliciava a menina. Os dois estão no processo e estão livres”, diz uma parente da vítima.

“Nosso apelo à Polícia e demais autoridades é que não deixem esse caso cair no esquecimento. Cometeram crimes bárbaros e a liberdade de ambos é um escárnio, uma agressão a toda sociedade, principalmente à vítima e a nós, seus familiares”, desabafa essa parente.