Antes, diziam que ele era desagregador, porque torcia o nariz para o ingresso de César Borges nas hostes do governador Jaques Wagner, visando às eleições desse ano.
Quando, finalmente, o deputado Geraldo Simões, vice-líder do PT na Câmara, engoliu o "sapo bigodudo" e até declarava publicamente que Borges com Wagner era bom para a vitória do PT, tudo mudou.
Geraldo falou hoje ao Pimenta na Muqueca sobre o episódio, e não poupou críticas aos seus e elogios ao adversário. "A coordenação política não trabalhou bem. Quem trabalhou melhor, levou a composição", disse ao blog itabunense.
O Pimenta ainda chamou à atenção para o elogio indireto que fazia ao adversário peemedebistamas ele não se fez de rogado: "Nessa operação, ele foi mais competente que a área política do governo".
Geraldo, porém, não crê em prejuízo à reeleição de Wagner ainda no primeiro turno. "Mas não deixa de ser um reforço para a candidatura de Geddel", reconhece.
Geraldo acredita que, mais do que nunca, o PT terá que desempenhar um papel mais ativo na campanha à reeleição de Wagner, sem que isso signifique, especificamente, mais um nome do partido na chapa majoritária. "O PT tem que ser mais consultado, ouvido".
