Gabriel Martins de Morais foi condenado na terça-feira, 24, a 16 anos de prisão pelo feminicídio de Janaína Arcanjo Santos, em sessão do tribunal do júri, em Salvador. O crime foi agravado por impossibilidade de defesa da vítima.

A acusação foi sustentada pela promotora de Justiça Mirella Barros Conceição Brito, com base na denúncia do promotor de justiça Fernando Lucas Carvalho Villar de Souza. A juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto atendeu ainda o pedido do MP para que o réu, que já está detido, seja mantido em prisão preventiva.

De acordo com a denúncia, no dia 14 de agosto de 2022, o réu, na casa onde residia, na Roça da Sabina, em Salvador, atirou na cabeça de Janaína, com quem tinha um relacionamento. Após o crime, Gabriel teria buscado uma outra mulher, com a qual mantinha outro relacionamento, para que ela ajudasse a ocultar o corpo. Ela teria se negado, mas foi agredida e forçada pelo réu a ajudá-lo. Levaram o corpo para que outra pessoa auxiliasse na ocultação, mas esta também se recusou, sendo a vítima abandonada em via pública.