O Ministério da Saúde autorizou, a pedido da instituição, e já está em funcionamento no Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, o serviço de Ouvidoria. A iniciativa tem o objetivo de centralizar e administrar dúvidas, sugestões ou reclamações de trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). É nesse setor, que, a partir de agora, as demandas estão sendo acolhidas e encaminhadas para análise e providências, sejam elas de cunho administrativo, técnico ou jurídico. A Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), gestora do hospital que pertence à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), define a criação da Ouvidoria como uma ferramenta para transparência e escuta das pessoas, para, cada vez mais, cumprir as propostas do SUS e tornar o hospital uma unidade de referência e de excelência no estado.

A Assistente Social Maria Anjos, coordenadora do serviço, explica que, na área da saúde, as ações de gestão e assistência têm como foco a qualidade da experiência do usuário. “Não há como elaborar estratégias de atendimento e subsidiar melhorias sem a participação de profissionais, pacientes, familiares e a própria comunidade”, afirma. O trabalho de implementação da Ouvidoria foi iniciado em dezembro e concluído este mês. De imediato, o serviço entrou em funcionamento.

Transparência

“Quando a maternidade abre uma Ouvidoria, ela abre, também, a condição de ser mais transparente, passando a atuar de forma mais democrática entre os seus colaboradores e usuários”, assegura Maria dos Anjos. “É instrumento que pode ter, como último recurso, uma escuta qualificada com respostas, inclusive, de cunho legal”, destaca.
A partir do registro no sistema, o Ouvidor tem como função pontuar a importância da situação, coletar informações detalhadas, registrá-las em sistema nacional e encaminhar as demandas aos setores responsáveis. Todos os registros serão analisados e terão encaminhamentos, dentro de um prazo determinado para resposta. Além disso, outras estratégias serão desenvolvidas, com a participação de diferentes colaboradores. “O que buscamos objetivamente é conhecer o que o outro tem a trazer, a contribuir, a partir da vivência prática do funcionamento da unidade hospitalar”, resume a Assistente Social.