A prefeita de Ibicaraí, Monalisa Tavares, visitou na manhã de sábado, 16, dois possíveis locais para a construção de uma barragem de acumulação de água na zona rural da cidade. O primeiro local foi na estrada do Córrego Grande (depois do Associação Agrícola Campo Novo), e o segundo foi na estrada da região rural do Jacarandá, mas a ideia é mapear o maior número de lugares possíveis e fazer uma análise de potencial hídrico (nascentes), o que ajudará na manutenção da futura barragem cheia.

A prefeita estava acompanhada do vice-prefeito, Adelson Oliveira; do vereador Francisco Henrique; do diretor do SAAE, Adelino Júnior; dos engenheiros civis, Yuri Assis e Adebaldo Rodrigues; da secretária municipal de Infraestrutura, Yanca Soares; e do topógrafo, Wilson Cardoso.

“Não é a primeira estiagem no município, e apesar de estarmos trabalhando de domingo a domingo – muitas vezes nos três turnos – a demanda é muito grande e eu só peço paciência, pois a água vai chegar. A notícia da chegada desse recurso e a construção de uma barragem nos deixa muito feliz. Espero em Deus que essa gestão, através da prefeita Monalisa, consiga construir essa barragem”, disse o diretor do SAAE, Adelino Júnior.

“Solicitamos – em caráter de urgência – da Câmara de Vereadores, a aprovação da Lei 31/2023, autorizando a busca por empréstimo, do qual 2.500.000,00 (dois milhões e meio de reais) serão destinados para a construção da barragem e indenização do local. Sei que o valor é insuficiente, mas iremos começar, e eu tenho as promessas de deputados amigos e parceiros de Ibicaraí, que se comprometeram em mandar emendas de custeio para nos ajudar na construção dessa tão sonhada barragem de acumulação”, enfatizou a prefeita Monalisa.

CRISE HÍDRICA

As secas em Ibicaraí têm sido uma tônica dos últimos dez anos (nos períodos de verão), pois o município, que sempre foi reconhecido como a cidade da melhor água da região, por causa da grande quantidade de nascentes no lado norte, tem sofrido com as seguidas estiagens em virtude do El Niño e contínuo desmatamento em virtude do crescimento da pecuária bovina no município, em locais que antes eram fazendas de cacau com matas cabrucas e muitas nascentes.