O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), atribuiu as ações e programas sociais desenvolvidos pelo município como fatores que contribuíram para tirar Itabuna da lista das 50 cidades mais violentas do país.

Os dados foram divulgados ontem, 20, pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022. A classificação considera a taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes.

“Políticas de promoção social realizadas pelos CRAS, curso pré-vestibular para ex-alunos da Fundação Marimbeta nos bairros onde existem unidades dos Sítios de Integração, investimento em educação, o Auxílio Emergencial Itabuna, as Escolinhas Esportivas, atrelados aos programas federais como Bolsa Família, contribuíram para tirar a cidade desse triste ranking”, afirma Castro.

Ainda segundo o prefeito, a parceria do município com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e a valorização e capacitação dos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), foram predominantes para que Itabuna deixasse de figurar como uma das cidades mais violentas do Brasil.

“O sistema de videomonitoramento implantado pala SSP-BA em vários pontos da cidade e a atuação de nossa Guarda Municipal, com destaque para a Ronda Guardiã Maria da Penha e a ROMU, atuando em conjunto com as forças de segurança do Estado, ajudaram a reduzir de forma significativa a violência em Itabuna”, disse o prefeito Augusto Castro.

O prefeito também fez referência aos investimentos em obras de infraestrutura na cidade e ao Programa Ilumina Itabuna, que melhorou a iluminação pública sensivelmente, o que ajuda a inibir a ação dos marginais. Além disso, falou das intervenções como a construção de escadarias, concretagem de ruas e corrimões para melhorar a acessibilidade na periferia, inclusive com a realização de mutirões.

 

O município de Jequié foi a cidade mais violenta do País no ano passado, seguida por Santo Antônio de Jesus (88,3), Simões Filho (87,4) e Camaçari (82,1). Também aparecem na lista Feira de Santana (68,5), Juazeiro (68,3), Teixeira de Freitas (66,8) e Salvador (66). Enquanto Ilhéus, com taxa de 62,1 mortes violentas por 100 mil habitantes, é a 14ª cidade mais violenta do Brasil, conforme o ranking.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é responsável pelos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a partir de dados fornecidos pelas secretarias de segurança pública estaduais e pelas polícias civil, militar e federal.