Uma idosa de 88 anos tenta provar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que está viva. Maria Antônia foi dada como morta em 2005, e com isso, há dois anos, teve o Benefício de Prestação Continuada (BPC) cortado, mesmo tendo feito a prova de vida. A família espera uma solução para o problema.

A assistente de RH, Viviane Alves, neta de Maria Antônia, conta que não entende a situação, já que mesmo considerada morta há mais de 15 anos, a idosa recebeu o benefício até janeiro de 2020.

O pagamento foi interrompido quando o INSS abriu uma investigação para apurar uma possível fraude, já que para o sistema da previdência, Maria Antônia estaria morta e alguém estava recebia o benefício em nome dela.

No entanto, a idosa está viva e morava na zona rural de Itagibá, cidade do sul baiano. No ano passado, o filho e a neta dela que moram em Itabuna, resolveram buscá-la pra morar com eles e descobriram que há mais de um ano ela não recebia o benefício de prestação continuada.

“Já fomos ao INSS daqui (Itabuna), já fizemos no Cad Único dela, como eles pediram e quando chegamos lá eles me disseram que teríamos que ir à Ipiaú com ela na época, em fevereiro de 2021”, contou Viviane.

A família de Maria Antônia quer uma resposta do INSS e a retomada dos pagamentos, inclusive os retroativos.