Adriano de Jesus Alcântara, de 48 anos, pode ter sido vítima de uma quadrilha especializada em assaltos contra motoristas de aplicativo. É o que apontam as investigações da Polícia Civil de Itabuna.

Adriano foi o segundo motorista assassinado este ano na região. Há quase dois meses, Sátiro Menezes Filho, que morava em Ilhéus, foi encontrado morto no distrito de Serra Grande, em Uruçuca, para onde aceitou uma corrida.

Em entrevista à TV Santa Cruz, o delegado Marlos Macedo, responsável pelo caso, informou que após uma ação conjunta entre policiais civis e militares, foram identificados todos os membros da quadrilha. Os nomes dos suspeitos, no entanto, ainda estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações.

“É uma quadrilha especializada em roubo de carro, especificamente de proprietários de veículos de aplicativo, pessoas honradas, trabalhadoras, que estão exercendo seu papel para a manutenção das suas famílias. A gente conseguiu alavancar algumas provas. Fizemos buscas na residência de um dos envolvidos”, disse Macedo.

As investigações dão conta de que os três criminosos que participaram do crime estão escondidos em um matagal. “Em breve espaço de tempo, a gente vai poder mostrar quem são esses meliantes”, garantiu o delegado.

 

O crime

Adriano desapareceu no último sábado (25), após aceitar uma corrida. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte, no domingo (26), na zona rural de Itajuípe.
Revoltados e acuados diante de tanta violência, motoristas de aplicativo protestam desde ontem, pedindo por Justiça e mais segurança.