O centro de Itabuna foi palco na manhã desta quinta-feira (06) de uma manifestação pedindo justiça pela morte da cabeleireira Luana Brito, de 29 anos, assassinada com seis tira no último dia 29 de junho. O principal suspeito do crime é o ex-marido de Luana,  Lucas Cruz, que continua foragido. Luana deixou duas filhas.

Os manifestantes, entre os quais, amigos e familiares da vítima, pediram a prisão de Lucas, que trabalha como segurança em uma igreja evangélica.

Para a Rede Feminista, uma das organizadoras do evento, o aumento constante da violência contra a mulher, no território Litoral Sul causa preocupação e liga o sinal de alerta para a necessidade de fortalecimento da Rede de proteção à mulher e de políticas públicas que garantam a dignidade e vida das Mulheres.

“Diante do cenário atual é necessário a construção da Casa da Mulher Brasileira na Região Litoral Sul, pois os dados de violência contra às mulheres tem crescido assustadoramente em todas as cidades que compõem a nossa região”, destacou Ivone Miranda, representante da Rede Feminista Crystiane.

Dados revelam que entre 2017 e 2022, o número de feminicídios aumentou assustadoramente em 37%, refletindo uma triste realidade que exige uma ação enérgica por parte das autoridades e da sociedade como um todo.