Inicialmente, flertou com a MPB, o rock e tocou no grupo Novos Bárbaros, que fez sucesso nos anos 80 na Bahia. Ao gravar o primeiro disco, no fim da década, adotou um repertório diverso que ele chamava de “Música Popular Nordestina”. A partir daí, começou a cantar forró a pedido do público, e assumiu a herança deixada Luiz Gonzaga, o eterno rei do baião.
Além de Gonzagão, outro importante nome da cultura nordestino que inspirou Zelito foi Genival Lacerda. Da influência do rock, da MPB e do trio elétrico, o cantor ficou conhecido como “Rei do Forró Temperado”, definido como “um som que preserva a sonoridade do gênero, mas se permite novos instrumentos, arranjos e melodias”.
O estilo de Zelito era autêntico, irreverente, e mostrava o artista multifacetado que ele era, com experiências em outras manifestações artísticas, como artes plásticas, cinema e teatro – o serrinhense ele saiu do interior para a capital a fim de estudar artes cênicas, mas foi na música que se encontrou.
Zelito gravou um dvd e 12 cds, e mais de 220 músicas. O artista criou o projeto “Forró no Parque”, realizado durante 12 anos (suspenso no auge da pandemia da Covid-19), no Parque da Cidade de Salvador. As apresentações ocorriam uma vez por mês, sempre aos domingos pela manhã, e atraíam uma multidão.
Zelito gravou um dvd e 12 cds, e mais de 220 músicas. O artista criou o projeto “Forró no Parque”, realizado durante 12 anos (suspenso no auge da pandemia da Covid-19), no Parque da Cidade de Salvador. As apresentações ocorriam uma vez por mês, sempre aos domingos pela manhã, e atraíam uma multidão. (Com informações do G1)