O jornalista Renato Simões morreu aos 96 anos, de causas naturais, na quinta-feira (4), na casa onde morava, no Rio de Janeiro. Ele era filho de Ernesto Simões Filho, fundador do jornal A Tarde, o vespertino centenário da Bahia, que fica em Salvador.

O corpo dele será velado e cremado nesta sexta-feira (5), no Crematório e Cemitério da Penitência, na cidade carioca.

Renato Simões era um grande ativista da liberdade de imprensa, e foi diretor de várias instituições, como a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Baiana de Imprensa (ABI) e a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

Ele assumiu a presidência do Conselho de Administração do A Tarde entre 1957 e 2012, e chegou a receber o título de presidente de honra do vespertino. Renato também foi autor de livros de ficção, como “Crônicas d’aqui e d’além”, “Anônimos” e “Oitenta e Todos”.

Renato deixa a esposa, Norma Rocha Simões, os filhos Renato Simões Filho e Yolanda Simões Atherino, além de quatro netos e dois bisnetos. (Com informações do G1)

Moção de Pesar 

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, emitiu Moção de Pesar pelo falecimento do jornalista. “Consternado, envio votos de pesar aos familiares, amigos e ex-colaboradores do doutor Renato, que dirigiu o veículo de imprensa, entre 1957 e 2012, período em que se consolidou como o de maior influência no norte e nordeste”, disse Castro, em Nota.