A Prefeitura de Itabuna, por meio da Superintendência de Serviços Públicos e da Diretoria da Defesa Civil, demoliu, parcialmente, o muro do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na Rua São José, no Bairro do Antique. A medida foi adotada em atendimento à solicitação da moradora de uma casa vizinha à unidade da Secretaria Municipal de Saúde, que denunciou a fragilidade de estrutura que representava ameaça por conta das chuvas.

“A partir da denúncia, a força-tarefa fez uma vistoria técnica, tendo constatado que o muro foi erguido irregularmente, com ferragens inadequadas, têm fundações rasas e incapazes de suportar a estrutura e a altura. Por precaução, se decidiu condenar tudo e demolir”, informou o engenheiro da Defesa Civil Yuri Bandeira. Segundo ele, a área será cercada provisoriamente por tapumes até que a Prefeitura autorize a construção de uma nova estrutura de padrões técnicos adequados.

Na avaliação, ficou comprovado que o muro estava inclinado e representava riscos não só para os moradores da área como para os profissionais que atuam no CCZ. “Além disso, qualquer pessoa que estivesse transitando nas imediações corria risco de vida. Por isso, essa colaboração dos moradores é muito importante para a Defesa Civil”, disse Yuri.

Segundo ele, a Defesa Civil não consegue ter esse olhar na cidade inteira. “Então, a partir da denúncia pudemos vir aqui fazer a inspeção e realmente havendo risco, adotar as medidas cabíveis. Por isso, fizemos a demolição com indicação de edificação de nova estrutura”, afirmou o engenheiro civil.

O superintendente de Serviços Públicos, Francisco de Sousa Lino Filho, declarou que os tapumes seriam colocados a partir desta noite pela empresa vencedora da concorrência pública da Prefeitura para a manutenção dos prédios públicos. “Vamos fechar tudo para proteger o patrimônio público. A principal preocupação da administração do prefeito Augusto Castro é a preservação da vida das pessoas”, assinalou.

A denúncia sobre a fragilidade do muro de cerca de quatro metros de altura que circunda o Centro de Controle de Zoonoses foi feita pela dona de casa Thalita Gisele Queiroz de Melo, vizinha da unidade da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo ela, a pelo menos cinco ou seis anos nenhum serviço de manutenção foi feito na estrutura que lhe provocou medo diante da perda de terra que deixava expostas as fundações.