Uma das sequelas da Covid-19 é o impacto negativo no mercado de trabalho. A pandemia deve afetar empregos e salários na América Latina, o que inclui o Brasil, por nove anos. É o que aponta relatório do Banco Mundial.

De acordo com o documento, intitulado “Emprego em crise: Trajetórias para melhores empregos na América Latina pós-Covid-19”, os trabalhadores que possuem ensino superior devem sofrer impactos de curta duração no mercado de trabalho. Já os que estão na informalidade e não têm graduação são prejudicados de forma severa e com efeitos mais duradouros, que podem chegar a até nove anos.

No Brasil, em decorrência da política desastrosa de Bolsonaro, a informalidade já é um problema. A taxa chegou a 39,8% em junho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de o tema requerer urgência e políticas de proteção social, não há discussão por parte do governo federal.

Ao invés de trabalhar para salvar vidas e garantir empregos, o governo Bolsonaro cortou o auxílio emergencial dos trabalhadores informais antes da superação da crise. O benefício foi retomado depois, mas com um valor irrisório.

A retomada do auxílio emergencial no valor inicial, de R$ 600,00, inclusive, tem sido um dos motivos de manifestações chamadas pelas centrais sindicais.