Na última quarta-feira (11), objetos voadores bem identificados cruzaram o ar na sede social do Itabuna Esporte Clube, no bairro Nossa Senhora da Conceição . Eram foguetes!, devidamente batizados com sugestivos nomes, a exemplo de “CIA”, “NASA” e “Área 51”, além de homenagens a grupo de capoeira (Cordão de Ouro – CDO), e até um tal “Palmeiras Sem Mundial”. O evento: Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), da qual participaram alunos do Colégio Estadual AdoniasFilho, antigo General Osório.

Trata-se de uma olimpíada inteiramente experimental, na qual os alunos constroem foguetes utilizando garrafas PET, entre outros materiais recicláveis ou de baixo custo. A base de lançamento também é confeccionada pelos alunos. “Pela primeira vez o Adonias Filho participa do evento, que renderá certificados, medalhas, muito conhecimento e diversão para os alunos”, afirma o professor de Física Josafá de Melo Silva, que coordena a atividade na escola.

Além da mostra, o Adonias Filho participa também da Olimpíada Brasielria de Astronomia e Astronáutica. Ambas são promovidas pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB), e são a prova de que a criatividade dos pequenos “engenheiros aeroespaciais”, aliada aos conhecimentos científicos adquiridos em sala de aula, produzem resultados que podem atingir a estratosfera, literalmente.

Para o sucesso dos lançamentos tudo dependeu da força de propulsão empregada, que deveria ser capaz de vencer a resistência do ar, aliada a uma aerodinâmica eficaz para fazer o corpo atingir velocidade suficiente para decolar. Um belo paralelo com a Educação pública: com o estímulo correto, o céu é o limite.