O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu, na terça-feira (6), o Inquérito Policial sobre o caso Atakarejo, que levou à morte de Bruno Barros e Yan Barros, tio e sobrinho. O procedimento foi encaminhado para o Ministério Público, e os envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado, omissão de socorro e ocultação de cadáver. Na manhã desta quarta-feira (7), a terceira fase da Operação Retomada foi deflagrada para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão.
Entre os indiciados, estão suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas no Nordeste de Amaralina e seguranças do Atakarejo. Além das prisões, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos – um deles, na sede do supermercado, onde foram recolhidos livros de ocorrências administrativas, computadores e aparelhos celulares.
“Essa terceira fase acontece após a chegada de laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), nos quais foram verificados novos integrantes, em razão da análise do circuito de câmeras de segurança do supermercado”, explicou a presidente do inquérito, delegada Zaira Pimentel.
A partir da abertura do inquérito, nasceram novas investigações. “Estou apurando também um crime de tortura, um falso testemunho e um furto. Esse inquérito não só versa sobre o homicídio de tio e sobrinho, mas também sobre outros crimes”, finalizou a delegada.
Operação Retomada
Na manhã desta quarta-feira (7), a terceira fase da Operação Retomada foi deflagrada para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriu o mandado de prisão contra um fiscal de prevenção e perdas no supermercado Atakarejo. Ele havia sido afastado das atividades por 31 dias e retornou ao trabalho no mesmo estabelecimento, localizado em Amaralina.
As equipes realizaram diligências nos bairros do Nordeste de Amaralina, Itinga e Ilha Amarela. Desde o início da operação, em abril, dez pessoas já foram presas por equipes do Departamento.
O inquérito indiciou 23 pessoas – dentre eles, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas no Nordeste de Amaralina e funcionários do Atakarejo. Além das prisões, buscas foram realizadas na sede do supermercado, onde foram apreendidos livros de ocorrências administrativas, computadores e aparelhos celulares.
“Esse funcionário foi identificado após perícia das câmeras de segurança do supermercado, realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT)”, explicou a presidente do inquérito, delegada Zaira Pimentel.