Os secretários Otto Alencar (Infraestrutura) e Rui Costa (Casa Civil) vistoriaram nesta segunda-feira (9) as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, no trecho entre Jequié e Ilhéus e participaram de encontro onde foi detalhado o cronograma das ações. A previsão é de que as obras da ferrovia estejam concluídas até 2014.
Acompanhados do presidente da Valec, José Eduardo Savóia Castelo Branco, eles observaram o andamento dos serviços e constataram as mudanças nas cidades que integram o traçado da ferrovia, com a geração de empregos e o surgimento de novos negócios nas proximidades dos canteiros de obras.
Atualmente, a Valec realiza obras num trecho de 537 quilômetros entre Ilhéus e Caetité com a geração de 2 mil empregos diretos.
A extensão total da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus (sul da Bahia) a Figueirópolis (Tocantins) é de 1.526 quilômetros – os investimentos chegam a R$ 6 bilhões, com recursos de Plano de Aceleração do Crescimento (Pac).
Segundo o presidente da Valec, a ferrovia vai quebrar um paradigma nos corredores de transporte no Brasil, que sempre convergem para o sudeste, criando um eixo no sentido oeste-leste.
Também será a única ferrovia que será ligada diretamente a um terminal portuário, o Porto Sul.
O secretário e vice-governador Otto Alencar disse que “a ferrovia vai impulsionar a economia no interior do estado, criando novos polos de desenvolvimento. Apenas com o transporte de minérios, serão 40 milhões de toneladas por ano, além da perspectiva da movimentação de grãos e outros produtos”.
Já o secretário Rui Costa afirma que a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e o Porto Sul vão integrar a Bahia às regiões norte e centro-oeste do Brasil, promovendo a ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Segundo ele, “o governo da Bahia vem dando todo o apoio para a implantação da ferrovia e do porto, duas das mais importantes obras de infraestrutura e logística do Brasil”.
Atualmente, a Região Metropolitana de Salvador responde por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia. Lembrou que “uma realidade que irá mudar com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e o Porto Sul, com impacto positivo na economia do sul da Bahia, umas das regiões que mais serão beneficiadas”.