Ser político é, antes de tudo, ser esmero engolidor de sapos. Que o diga a presidenta do PT e diretora da Direc-7, Miralva Moitinho. Ela, que nunca foi unanimidade, sequer quando era tarefeira de partidos de esquerda (do PC do B ou do próprio PT), é, sem dúvidas, uma das lideranças mais contestadas por gente de seu próprio partido. Companheiros, que a querem ver pelas costas.
A última que Miralva teve que engolir – e depois saborear, dizem – foi uma comemoração antecipada, em um badalado restaurante de Itabuna, por sua suposta queda da direção da Direc. Coisa de companheiros, fogo amigo. É fogo. Amigo.
Lógico que a professora Miralva também tem seus admiradores e uma gama de liderados satisfeitos com suas posturas, mas precisa abrir os olhos para os que andam de olho gordo em sua cadeira.
Claro que ela sabe que seu cargo não é eterno mas, ao que parece, vai seguindo, cercada de amigos e companheiros. O que pode ser um problema…