A 2ª edição do Ita Pedro 2023 – O Maior São Pedro do Brasil, que acontece de 29 de junho a 2 de julho, terá a presença dos trabalhadores que fazem parte da Associação dos Agentes Ambientais e Catadores de Recicláveis de Itabuna (ACCRI). Ao todo 15 catadores vão recolher alumínio e plástico, dispensados na Arena Zé Cachoeira, à margem direita da Avenida Princesa Isabel, no Banco Raso.

Na terça-feira, 27, um grupo de catadores reuniu-se na Secretaria Municipal de Governo para ajustar os últimos detalhes do trabalho no circuito, que será sempre das 20 às 8 horas. “Nossa expectativa é que seja coletada uma tonelada de resíduos no circuito do Ita Pedro 2023, o que vai gerar renda para esses trabalhadores”, disse o secretário de Governo e coordenador do Programa Recicla Itabuna, Rosivaldo Pinheiro.

Ele afirmou que neste ano, os trabalhadores terão o suporte do Governo do Estado, através do Centro de Economia Solidária (CESOL). “O governo estadual vai fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) e café da manhã”, falou. Além disso, também contarão com o apoio do INEMA, CVR Costa do Cacau e Biosanear.

Segundo o secretário Rosivaldo Pinheiro, a atividade dos catadores será ainda mais organizada com a logística oferecida pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), que coordena o Ita Pedro 2023. “Desta vez eles terão área para descanso e lanches”, frisou.
A vice-presidente da ACCRI, Daniela dos Santos, lembrou que a festa junina será mais uma oportunidade para que as pessoas aprendam a separar resíduos para reciclagem. “Esperamos reciclar muito plástico e alumínio que em dias comuns pouco chegam a Central de Reciclagem”, disse .

No circuito da Arena Zé Cachoeira serão instalados 20 coletores que podem ser utilizados para o correto descarte das pessoas presentes à festa. Os resíduos das barracas e também do camarote vão ser recolhidos pelos agentes ambientais. “Todo o material seguirá para a separação, seleção, classificação, embalagem e revenda na Central de Reciclagem, de onde o produto final voltará ao ciclo de consumo”, explicou Rosivaldo Pinheiro.