O investimento do Estado da Bahia entre janeiro de 2015 e abril de 2022 somou R$ 19,4 bilhões. Em valores absolutos, a Bahia segue sendo superada apenas por São Paulo, que totalizou R$ 57,9 bilhões no período. Os números dos dois estados são favoráveis à Bahia em termos proporcionais, já que o governo paulista investiu três vezes mais que o baiano, mesmo tendo um orçamento cinco vezes maior.

Os totais investidos pelos estados brasileiros estão disponíveis no Siconfi – Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, vinculado à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os dados mostram que o ritmo de desembolsos na área pelo Estado da Bahia foi mantido nos primeiros meses deste ano: após investir R$ 4,1 bilhões em 2021, o Estado desembolsou R$ 1,39 bilhão no primeiro quadrimestre, até abril.

Rio de Janeiro (R$ 15,7 bilhões), Ceará (R$ 15,4 bilhões) e Minas Gerais (R$ 14,3 bilhões) completam o ranking dos cinco estados que mais investiram no período em valores liquidados, ou seja, efetivamente desembolsados.

Os investimentos do Estado da Bahia resultam de iniciativas voltadas para a preservação do equilíbrio fiscal, com destaque para a modernização do fisco, o combate à sonegação e o programa de Qualidade do Gasto Público, por meio do qual a Bahia contabilizou economia real de R$ 9 bilhões entre 2015 e 2021 nas despesas de custeio da máquina. Esta economia permitiu ao Estado destinar mais recursos diretamente ao atendimento das demandas da sociedade.

Áreas mais contempladas
As áreas de urbanismo, transporte, saúde, saneamento, agricultura, habitação, segurança e educação lideram os investimentos do Estado, que se traduzem em ampliação da infraestrutura e do alcance dos serviços públicos e ainda em geração de empregos e renda.
Entre as principais obras realizadas estão a expansão do Metrô, a Via Barradão e a Linha Azul, na capital, e a Via Metropolitana, na Região Metropolitana de Salvador, a ponte Ilhéus-Pontal, além da construção e da recuperação de mais de 8 mil quilômetros de estradas e da implantação de obras de segurança hídrica para minimizar os efeitos da seca. Na área de saúde, o Estado construiu 15 novos hospitais, 24 policlínicas regionais, que chegarão a 26 até o final de 2022, e ainda nove Centros de Atenção Psicossocial (Caps).