Destaque nos maiores eventos esportivos do mundo, a polícia baiana inova mais uma vez, na Copa América, com a estreia do sistema de Reconhecimento Facial em um torneio internacional. Disponível dentro e no entorno da Arena Fonte Nova, nas Estações de Metrô, Aeroporto e em pontos estratégicos, a tecnologia é mais uma aliada para a prevenção de crimes. Além das câmeras que permitem a identificação de pessoas procuradas, mais 190 aparelhos vão auxiliar o monitoramento no perímetro do evento.

À frente da tecnologia, mais de 11 mil profissionais vão garantir a segurança dentro e fora da Arena. Do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), policiais civis, militares, técnicos e bombeiros, além de representantes de forças federais e municipais, defesa civil e saúde, têm acesso às imagens da festa, facilitando o acionamento das instituições em casos de emergência. No total, 28 instituições públicas e privadas integram o CICC. Drones serão utilizados para captar situações de crise.

O centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICC-M) ficará estacionado na frente da Arena, recebendo as imagens do entorno e de dentro do estádio. O secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, revelou que o veículo também recebe informações do sistema de Reconhecimento Facial, facilitando a comunicação das equipes. “Queremos tornar a Bahia referência em segurança de grandes eventos esportivos, como aconteceu nas copas do Mundo e das Confederações, e nas Olimpíadas”, enfatizou o gestor.

 

Esquema

As atividades da Polícia Militar já tiveram início, com a escolta das delegações e a varredura dos hotéis onde as equipes do primeiro jogo, as seleções de Colômbia e Argentina, estão acomodadas. Os Centros de Treinamento e a Arena ainda passam por revistas.

Também é a PM que fará o controle do que entra no perímetro que cerca a Arena Fonte Nova. O trabalho desenvolvido no entorno e dentro da Fonte Nova contará com o apoio de diversas unidades especializadas como o Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe), de Polícia Montada, de choque (BPChq), de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Motociclistas (Águia), entre outros.

A instalação de nove portais de abordagem vai permitir a revista dos torcedores e profissionais que vão atuar no estádio e nos arredores, evitando o acesso de objetos que possam oferecer riscos à vida. Outros quatro pontos de verificação veicular também vão auxiliar a fiscalização das pessoas que terão acesso ao estádio.

Já a Polícia Civil atuará com policiais infiltrados nas áreas interna e externa do estádio, em atividade semelhante à realizada no Carnaval de Salvador. As equipes veladas fazem a observação de suspeitos e, confirmado o delito, acionam guarnição mais próxima para condução. A Delegacia Móvel ficará estacionada em frente à Arena e um posto do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) será montado na área interna do estádio, caso haja necessidade de registro de ocorrência. Equipes de pronto emprego da Coordenação de Operações Especiais (COE) e integrantes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) também estarão disponíveis.

O Corpo de Bombeiros Militar, por sua vez, estará de prontidão com equipes especializadas em atendimento pré hospitalar, tendo à disposição uma ambulância, além de profissionais de combate a incêndio e de outras áreas de atuação, como de engenharia.

Já o Departamento de Polícia Técnica vai disponibilizar o serviço de identificação humana, promovendo o confrontamento de informações captadas pelo sistema de Reconhecimento Facial. Equipes especializadas permitirão a análise de documentos, detectando peças falsificadas. Unidades móveis realizarão exames das áreas criminalísticas e de Medicina Legal e estarão à disposição, com a realização de laudos de identificação de drogas e de lesões corporais.